Fernanda Gentil pede respeito após ser 'cancelada' das redes sociais

Depois de MC Gui e de Raul Seixas, as redes sociais ‘cancelaram’ Fernanda Gentil.

Poderia ter sido uma reação tardia ao programa de TV Se Joga, uma espécie de game show de fofocas que, capengando na audiência, virou motivo de chacota virtual. Mas não. O motivo agora é outro: uma entrevista da apresentadora da Globo ao jornal Folha de S. Paulo rendeu um tiroteio de tuítes raivosos na tarde de domingo, 27.

Para a jornalista Mônica Bergamo, ela falou sobre racismo e homossexualidade. Em um trecho, disse respeitar “quem acha um crime beijo gay” e “quem infelizmente é racista”, mas afirmou não concordar com violência. “Não torço para ter um filho gay, porque o Brasil não é um ambiente 100% seguro”, afirmou. Na manchete, uma frase à Damares Alves: ‘Não vou vestir meu filho de rosa só pra mostrar que sou modernosa’.

Nas redes, os argumentos sobre racismo e homofobia deixaram um sabor amargo. Há quatro anos, Fernanda é casada com a também jornalista Priscila Montandon – e nunca escondeu sua vida íntima. Incoerente?

Na noite de domingo, Fernanda foi às redes sociais para se explicar sobre o caso. Em um longo texto – e, depois, em uma live no Instagram, ela relativizou as “mais de duas horas” de entrevista. “Nesse novo contexto, eu virei dona de uma ideologia absurda”, disse. A apresentadora ainda afirmou que “não existe respeitar a homofobia, o racismo, a gordofobia”. “O que eu respeito são as diferentes nuances de um assunto; até porque eu também tenho as minhas, e são diferentes de um monte de gente; e eu exijo respeito.”

O perfil de Fernanda no Twitter tem 1,2 milhão de seguidores. No Instagram, são 5,8 milhões. Confira, na íntegra, o post que ela publicou nas redes sociais sobre a entrevista: