Nem mesmo a demonstração de empenho do time do Vasco, capaz de compensar as deficiências que ainda persistem, foi suficiente para dar um descanso para o presidente Alexandre Campello. Veio a vitória por 1 a 0 sobre o ABC no Maracanã, veio a classificação para a terceira fase da Copa do Brasil, mas vieram também as fortes vaias contra o dirigente assim que a arbitragem apitou o fim da partida.
Nessa cisão difícil de resolver, o Cruz-maltino segue firme para enfrentar o Goiás na etapa seguinte da competição, um adversário da Primeira Divisão, que promete oferecer bem mais dificuldades que a equipe de Natal. Nesta quinta-feira, quem mais impôs dificuldades para o Vasco no Maracanã foi ele mesmo.
De 16 finalizações a gol, apenas cinco encontraram de fato o gol do ABC. As chances desperdiçadas escancararam uma deficiência que não é apenas tática, responsabilidade de Abel Braga. Existe uma carência técnica que não é possível de negar, é do elenco vascaíno.
De 16 finalizações a gol, apenas cinco encontraram de fato o gol do ABC. As chances desperdiçadas escancararam uma deficiência que não é apenas tática, responsabilidade de Abel Braga. Existe uma carência técnica que não é possível de negar, é do elenco vascaíno.
Há pontos fora da curva. Um deles se chama Guarín. Titular pela primeira vez em 2020 nesta quinta-feira, sentiu o cansaço, mas mostrou que mesmo fora de forma sobra na turma. Andrey também foi bem e manteve o nível de atuação satisfatório na temporada.
Quem resolveu a parada para o Vasco não foi nenhum dos dois. Germán Cano, aos 15 minutos do segundo tempo, fez o gol da vitória aproveitando cruzamento rasteiro de Marrony. O argentino fez o Maracanã explodir e deu um pouco de alegria para cerca de 30 mil presentes.
O ABC ainda perdeu uma chance de gol inacreditável, com Paulo Sérgio, praticamente debaixo das traves. Bom para o Vasco, que ganha um pouco de paz no vestiário. Na sala da presidência, a pressão da torcida segue.
Fonte: Extra