Itália reabre restaurantes, praias e acaba com restrição de movimentos

A Itália, um dos países mais afetados da Europa pela pandemia do coronavírus, iniciou nesta segunda-feira (18) mais uma fase do relaxamento de restrições, com a abertura de quase toda a atividade comercial.

Restaurantes, hotéis, salões de cabeleireiro, barbearias, centros de estética ganharam autorização para funcionar, assim como passa não haver mais limitações de movimento impostas para as pessoas, que podem, inclusive, ir à praia e visitar amigos.

As medidas fazem parte do acordo que o governo da Itália chegou com os presidentes regionais, que terão autonomia para decidir sobre as aberturas, dependendo da situação epidemiológica registrada. A partir da próxima segunda-feira, dia 25, haverá autorização para o funcionamento de academias, centros esportivos e piscinas públicas. Já em 15 de junho, será permitida a reabertura de teatros e cinemas.

A única limitação que segue em vigor e será mantida até, pelo menos, 2 de junho, é a de viagens entre diferentes regiões da Itália, seja por transporte público ou privado, apesar de haver exceções em caso de urgência ou por saúde.

As pessoas poderão voltar a frequentar restaurantes, bares e cafeterias, desde que os clientes fiquem distantes uns dos outros em um metro ou então que sejam colocadas barreiras entre as mesas. Além disso, é necessário fazer reserva, é obrigatório o uso de máscara para circular no estabelecimento e não haverá cardápio de papel. Os donos e gerentes deste tipo de serviço não poderão oferecer alimentos para que as pessoas se sirvam e precisarão expor placas e cartazes orientando sobre as normas de distanciamento social.

Na praia, também é obrigatória a distância de um metro entre as pessoas e de cinco entre guarda-sóis. Nas praias privadas, é proibido realizar atividades esportivas em grupo.

No setor de estética, os clientes precisam agendar o atendimento e ficar distantes em um metro uns dos outros, enquanto todos no interior do estabelecimento precisarão usar máscaras e luvas. Os itens de proteção também têm que ser utilizados dentro de lojas.

As multas para quem violar as regras impostas pelas autoridades variam de 400 euros (R$ 2,5 mil) e 3 mil euros (R$ 18,8 mil). Além disso, os locais que forem flagrados desobedecendo as normas podem ter que fechar de cinco a 30 dias.

Fonte: R7