Após críticas ao governador, deputados acusam oposição de pregar caos no Estado

O dia na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), foi marcado por um embate entre os deputados aliados ao governo e os de oposição. De um lado, Teresa Britto (PV) e Gustavo Neiva (PSB), teceram críticas ao governador Wellington Dias (PT), e cobraram ações efetivas para solução dos problemas do Estado. Do outro, Franzé Silva (PT) e Francisco Limma (PT), que pediram para que os parlamentares apontassem de onde virão os recursos para realização de todos as demandas cobradas no Plenário.

Teresa Britto, chamou atenção para a questão da saúde e educação no estado. Ela pediu para que o governador Wellington Dias, atenda as reivindicações dos professores da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), e dos enfermeiros e técnicos de enfermagem do Estado, que se encontram em greve.

Franzé Silva, disse que os deputados de oposição precisam ter uma posição definida sobre o que querem do Governo, pois, ao mesmo tempo, em que cobram cortes de gastos, também, pedem que os servidores tenham aumento salarial.

“Vi o exemplo de vários governadores que ajudaram o Piauí a sair das crises, com medidas duras. Mas, a oposição só diz que o Estado está falido, quebrado, mas o Piauí não passa por dificuldades após o governo de Wellington Dias. Peguem os indicadores de 2002 e comparem com os de 2017. São 22 estados brasileiros que estão em situação pior que a do Piauí e o nosso Estado está entre os quatro que tem capacidade de endividamento”, disse o deputado Franzé Silva.

O líder do Governo, deputado Francisco Limma, continuou a defesa afirmando que o Estado não está paralisado e pediu que os parlamentares da oposição tenham cuidado nos pronunciamentos para não fazer declarações que venham deixar apavorada a população do Piauí, principalmente em áreas que lidam com a vida, com a de saúde.

Em reposta, o deputado Gustavo Neiva disse que o governo está novamente transferindo a responsabilidade para terceiros e que a oposição está apenas sendo porta-voz da população. “Não estamos aqui para pregar o pânico na população mas estamos reverberando o pânico e a insatisfação da população com os serviços prestados pelo Governo”, disse Gustavo Neiva.

Com informações da Alepi