Brasil cai uma posição no IDH, ranking mundial de desenvolvimento humano

O Brasil caiu uma posição no ranking global do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em 2018. Em relatório divulgado nesta segunda-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), o país aparece na 79ª colocação entre 189 nações, uma posição abaixo da registrada um ano antes.

O IDH brasileiro chegou a 0,761, uma evolução de 0,001 em relação ao de 2017, mas fez o país perder uma posição na lista divulgada anualmente pelo Pnud. Logo acima do Brasil aparecem atualmente Granada (78ª colocada no ranking, com IDH 0,763), Tailândia (a 77ª, com IDH 0,765) e México (76º, com IDH 0,767).

A Colômbia está empatada com o Brasil na 79ª colocação (com IDH idêntico de 0,761). Na sequência, aparecem Armênia (81ª, com IDH 0,760), Argélia e Macedônia do Norte (ambas no 82º lugar, com IDH 0,759). O Peru é o 83º (IDH 0,759) e China e Equador vêm na sequência, em 85º (IDH 0,758).

O Brasil aparece no grupo dos países com “alto desenvolvimento humano”, em escala que também possui países com IDH “muito alto”, “médio” e “baixo”. Entre as nações sul-americanas, Chile (0,847), Argentina (0,830) e Uruguai (0,808) aparecem com índices superiores.

O IDH é uma medida das condições básicas de vida de uma sociedade, com ênfase nos elementos que podem ser amplamente comparados para a maior parte dos países do mundo. O índice mede condições que determinam possibilidades básicas de vida para os indivíduos, tais como saúde, conhecimento e padrão de vida. Na prática, o dado é usado para avaliar o nível de desenvolvimento dos países, estados e localidades.

A nota de todos os países vai de 0 a 1 – quanto maior, mais desenvolvida a nação. Em 2018, Noruega (0,954), Suíça (0,946), Irlanda (0,942), Alemanha e Hong Kong (empatados com 0,939) apareceram nas cinco primeiras colocações. Já as nações com mais baixo desenvolvimento humano foram Níger (0,377), República Centro-Africana (0,381), Chade (0,401), Sudão do Sul (0,413) e Burundi (0,423) – todas localizadas na África.

Fonte: Veja