Suposta morte por dengue hemorrágica é investigada no Maranhão

Maria Raimunda Sampaio Castro tinha 52 anos de idade, morava com os filhos e passou mal no último dia 6 de janeiro. Foi duas vezes à Unidade Mista do Coroadinho pedir socorro, mas como não conseguiu ser atendida adequadamente para tratar a doença, morreu na terceira tentativa de chegar ao hospital.

Segundo os familiares, faltou assistência básica para o atendimento na unidade e que Maria foi liberada para ir para casa, mesmo apresentando sintomas de dengue hemorrágica, o tipo mais grave da doença.

Segundo a Secretaria de Saúde do Maranhão, existe um protocolo de atendimento que impede que, quando apresentados os sintomas, o paciente jamais deve ser liberado para voltar para casa. Procurado pela reportagem, o órgão não esclareceu sobre os motivos da equipe de atendimento terem permitido Maria Raimundo ter voltado para casa nessas condições.