Em matéria da Uol, Dr. Justino Moreira nega eficácia de protocolo usado para tratamento de pacientes com covid-19

O médico Justino Moreira, diretor do Hospital Regional Tibério Nunes, de Floriano, negou em um matéria da Uol a eficácia do uso da cloroquina durante tratamento em pacientes com Covid-19. A matéria foi veiculada neste sábado (16).

O protocolo criado pela médica florianense radicada na Espanha, Marina Bucar, e aplicado em pacientes do Hospital Regional Tibério Nunes fez sucesso e chamou atenção de todo o país. Inclusive, a ministra da Família, Mulher e Diretos Humanos, Damares Alves, esteve em Floriano na última quinta (14) para conhecer de perto os resultados. A repercussão do protocolo foi maior que o esperado, e a médica Marina Bucar preferiu não se pronunciar na matéria produzida pela Uol.

De acordo com Justino, o esvaziamento da UTI do hospital não foi devido o uso do medicamento. “Acho que fui mal interpretado. Eu não disse que a cloroquina, a hidroxicloroquina servisse. A gente até usa, em nível de atenção básica, numa fase precoce aqui no município. Com 48 horas de sintomas, o município usa cloroquina, azitromicina. Porém, isso não tem dado resultados, não se enxergam ainda resultados (…). O que realmente a gente tem visto ter feito é o corticoide injetável; isso quando o paciente não evolui com melhora na fase um. O certo era fazer o corticóide na fase dois, e a cloroquina fazer de um até sete dias (…). A gente pegou paciente com 75% de comprometimento, já, digamos, na porta da UTI. A partir do momento que a gente aplicou esse protocolo, eles passaram a não precisar mais de oxigênio, não precisar de UTI, e zerou morte. A resposta clínica foi muito rápida”, disse durante entrevista para Uol.