Nesta quinta-feira (14), o ex-deputado estadual e presidente do PSDB no estado, Luciano Nunes, visitou o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Themístocles Filho (MDB).

O líder tucano, não descartou a possibilidade de uma parceria entre PSDB e MDB, inclusive em Teresina. “Nós podemos caminhar juntos, sem dúvida nenhuma.  Nós temos 224 municípios, e é compreender um cenário em que o PSDB não esteja coligado ao MDB. Inclusive imagino que em muitos lugares essa aliança é possível e provável. No caso de Teresina, é um campo aberto. Ainda está muito cedo para fazer qualquer tipo de previsão. Essas conversas devem se amiudar só no próximo ano, não é algo tão próximo, mas também, não se pode descartar”.

Apesar de não querer abordar o tema eleição, Luciano Nunes garantiu que o partido terá candidatura própria para concorrer à Prefeitura Municipal de Teresina, em 2020. “O partido terá candidato próprio a prefeito. Esses nomes devem surgir no próximo ano, não podemos antecipar.

Convite de filiação a Gustavo Neiva

Sobre o convite realizado ao deputado Gustavo Neiva (PSB), para fazer parte do PSDB, o presidente destacou:

“Gustavo Neiva é um deputado de bastante liderança. Um deputado de posições firmes aqui na Assembleia, de oposição, combativo e propositivo. Ele é um nome que acrescentaria muito em qualquer partido, e nós temos uma boa relação. O convite já foi realizado, e naturalmente o deputado Gustavo tem que analisar conversar com suas bases para tomar uma decisão acertada. Mas seria muito bem vindo”, afirmou.

Embate dentro do partido

Luciano Nunes ainda falou sobre as polêmicas e trocas de farpas entre Marden Menezes e Firmino Filho. E segundo ele, as divergências que envolvem questões políticas dentro do partido, devem ser discutidas internamente.

“É claro que existe um desconforto. Isso é público, mas o que nós temos defendendo dentro do partido é que nessas questões internas nós tratemos internamente e tenhamos a sabedoria e inteligência para superar qualquer divergência que possa haver. Essas divergências são naturais e ocorrem em todos os partidos. Todos os partidos tem suas alas, teses e estratégias distintas. Ao final, a estratégia que contar com maior apoio e simpatia dos filiados do membro diretório, prevalece”, destacou.