Mutirão de ortopedia atende mais de 500 pessoas em Teresina

A estudante de enfermagem, Tatiana Vieira, teve lesão no punho após sofrer acidente de moto e aguardava em fila de espera eletrônica por consulta com ortopedista. No último sábado (05), ela e mais 575 pessoas foram atendidas por esta especialidade, no Centro de Saúde Lineu Araújo. A ação integra o programa “Teresina The Atende”, idealizado pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) e que realiza mutirões de consultas e exames especializados.

Tatiana Vieira conta que aprovou o mutirão de consultas e que foi bem atendida. Outra usuária que recebeu atendimento foi a mãe da advogada Izete Rodrigues. “O plano de saúde da minha mãe é o SUS. Ela teve problema no ombro e hoje foi atendida. Quero parabenizar pela gestão humana que vem sendo realizada na área da saúde, porque acredito que esses mutirões estão sendo importantes, principalmente para pessoas de baixa renda”, afirma.

Segundo o presidente da FMS, Charles Silveira, além das consultas, no mesmo dia, os pacientes realizaram exames de raio-x, ultrassonografia, tomografia e ressonância magnética. Houve também encaminhamentos para cirurgias.  “Até o final do ano, aos sábados, os mutirões de consulta terão esse formato e farão parte da rotina da FMS. Com essa ação, iremos assegurar agilidade à fila de espera eletrônica do SUS e melhorar o atendimento”, finaliza.

O médico ortopedista da FMS, Dr. Poncion Queiroz, explicou que, durante os atendimentos realizados neste sábado, recebeu queixas de pessoas com problemas usuais dentro da rotina ortopédica. “Foram vários tipos de demanda no mutirão, como por exemplo de pessoas com dores lombares, problemas de coluna e tendinopatias (lesões de sobrecarga ou por esforço repetitivo que afetam tendões)”.

Dr. Poncion Queiroz faz um alerta de que o sedentarismo é um agente de desmonte do aparato muscular do corpo. “É preciso levar a sério o que já é amplamente divulgado: devemos ter hábitos saudáveis, realizar atividades físicas, já que iremos exigir do nosso corpo enquanto estivermos vivos. O mero ato de se agachar já é uma exigência. Se o seu corpo é abandonado, fica fragilizado e suscetível a ter várias doenças”.

Fonte: PMT