COVID-19: A necessidade de UTIs no Piauí era discutida há 5 anos por Silas Freire na Câmara Federal

O mundo vive um momento de pandemia, causada pelo coronavírus. A cada dia que passa os números de pessoas infectadas com o novo vírus aumentam. É normal que o sistema de saúde pública entre em colapso. O que não é normal é pessoas morrerem, por falta de Unidades de Terapias Intensivas (UTIs), em período que não é considerado de pandemia mundial. Como ocorre desde sempre no Piauí.

Enquanto muitos estavam preocupados em debater diversas pautas, como segurança e educação, o ex-deputado Silas Freire foi o único que criticou e solicitou aumento de UTIs no Estado. Pauta de 2015 que hoje é tão atual. A necessidade de leitos e UTIs crescem a cada minuto, assim como a doença. Após um ano da proposta de Silas Freire foi aprovada por unanimidade na Câmara Federal, a Subcomissão Especial das UTIs, que tratava especificamente sobre a escassez de UTIs no país.

A pandemia apenas agravou a situação crítica da saúde pública do Piauí. Em 2015, centenas de pessoas morreram a espera de uma vaga de UTI no maior pronto-socorro do Piauí, o Hospital de Urgência de Teresina (HUT). No ano anterior, segundo a Sociedade de Terapia Intensiva (Sotipi), em três meses 510 pessoas perderam a vida no mesmo local.

Atualmente, o estado do Piauí possui apenas 422 leitos de cuidados intensivos (260 UTI adultos, 58 UTI pediátrica e 104 neonatal), sendo 215 leitos em hospitais privados, 192 em hospitais estaduais e 15 em hospitais federais.

Problema que se tivesse sido levado a sério em 2015, talvez fosse a solução de nós, piauienses. Sorte a nossa, caso os médicos não tenham que escolher quem vive, ou quem morre.

E aí, Vai Encarar?!