Golpe da vacina: Criminosos usam nome de Florentino Neto e tentam enganar prefeitos no PI


Criminosos tem se aproveitado do cenário de pandemia e do início da imunização para tentar aplicar golpes em prefeitos do Piauí, usando o nome do secretário de Saúde, Florentino Neto.

Em mensagem enviada através do WhatsApp, o golpista pede a quantia de R$ 1.050 aos gestores para abastecimento de veículos que irão realizar o transporte das vacinas.

Alguns prefeitos desconfiaram da mensagem e, após entrar em contato com o secretário descobriram que a mesma trata-se de um golpe. A Polícia Civil foi acionada para investigar o caso.

Leia a mensagem:

“Boa noite, Prefeito! Estamos organizando aqui o trajeto de entrega das Vacinas para amanhã no município, e queria combinar com você a logística da viagem, pois o Helicóptero estará saindo as 6:30  dar manhã . Me der um retorno com urgência.

Nós estamos disponibilizando o helicóptero, mais estamos deixando a logística do combustível da Aeronave por conta dos municípios que dar uma valor total de 1.050$ . Pois estamos tentando fazer com que os municípios sejam atendidos rapidamente, pois a vacinação é prioridade para o governo e acredito que para os municípios no sentido de diminuir os pactos em todos os aspectos . Caso você esteja de acordo, já lhe passo os dados do piloto para que ele possa organizar pois o município será o primeiro de amanhã . No aguardo !!

Preciso de um posicionamento seu com extrema urgência para encaixar o município”.

O que diz a Sesapi

Através de nota, a Sesapi informou que a própria secretaria, bem como os municípios, são encarregados pelo transporte. Ainda não há informações se algum dos prefeitos caiu no golpe.

“Estão enviando mensagens para prefeitos municipais solicitando contribuição  para transporte das vacinas para o interior”, informou a assessoria da Sesapi. O Governo do Estado, através da Sesapi, está encarregado de fazer a distribuição dos imunizastes, seja via terrestre ou aérea, garantindo assim a vacinação dos grupos prioritários determinados pelo Ministério da Saúde”, diz a nota.