Os médicos paralisaram as atividades nestes dias 6 e 7 de maio para protestar contra as condições de trabalho nas unidades de saúde do Estado.
O objetivo da ação é alertar a população para os riscos de colapso na saúde e chamar a atenção do governo para que tome as providências cabíveis e emergenciais.

De acordo com informações do Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi), durante esses dois serviços como consultas e exames foram suspensos em hospitais de todo o estado.

Segundo o presidente do Sindicato, Samuel Rego, a paralisação acontece devido a diversos problemas encontrados no setor, os principais são o atraso de salários em quatro meses para médicos do interior; falta de aparelhos para realização de exames; falta de roupas para profissionais realizarem cirurgias, entre outros pontos.

Serviços paralisados também no interior do Estado

No Hospital Regional Tibério Nunes, em Floriano-PI, além dos médicos, outros prestadores de serviços também pararam os trabalhos. Profissionais dos setores de limpeza e segurança, por exemplo, reclamam do atraso salarial, que já chega a quatro meses, e também, pedem melhorias nas condições de trabalho, pois segundo eles, no hospital falta de tudo, principalmente material de limpeza.

O que diz a Sesapi

Procurada, a Secretaria do Estado da Saúde informou que não foi notificada sobre a paralisação, mas articula, junto à Secretaria de Estado da Administração e Previdência (SEADPREV), uma reunião com a categoria.

Leia na íntegra:

A Secretaria de Estado da Saúde informa que não foi notificada formalmente da paralisação dos médicos. Apesar disso, já articula, junto à Secretaria de Estado da Administração e Previdência (SEADPREV), uma reunião com a categoria para discutir o ponto central das reivindicações, que é a progressão funcional.