Residencial para famílias de áreas de risco em Teresina já tem mais de 850 unidades montadas

Com previsão para ser concluído no final deste ano, o Residencial Parque Brasil já tem mais de 850 unidades montadas, entre casas e apartamentos. O conjunto habitacional é destinado a famílias que vivem em áreas de risco localizadas na região de intervenção do Programa Lagoas do Norte. O orçamento total é de R$ 107 milhões, com investimento da Caixa Econômica Federal, através do Minha Casa, Minha Vida, e contrapartida da Prefeitura de Teresina.

Contendo 1.022 unidades habitacionais – 350 casas e 672 apartamentos, o residencial será oferecido como alternativa de reassentamento a essas famílias que atualmente vivem nas margens de lagoas ou em casas sem estrutura mínima, em condições insalubres. Ao todo, mais de 1.000 famílias ainda vivem nessas condições.

O residencial está inserido no Minha Casa, Minha Vida e tem padrão inédito no país. Cada unidade tem área aproximada de 50 m², com sala, cozinha, dois quartos e banheiro adaptado. Os prédios de apartamentos são formados por três pavimentos. Constam no projeto a estrutura de drenagem com galeria, ruas pavimentadas, rede de abastecimento de água e rede de esgoto sanitário, com estação de tratamento de esgoto própria. A localização é na entrada no conjunto Parque Brasil, na Avenida Rio Poti, zona norte da capital.

Além dessas características pioneiras, o projeto conta ainda com lotes destinados à construção de pontos comerciais para aquelas famílias que já possuem atividade comercial em suas regiões de origem. Um outro aspecto que diferencia o residencial é a estrutura urbana voltada para propiciar o trânsito de ônibus e estar dentro das normas e legislação em vigência em termos de acessibilidade e mobilidade urbana.

Durante toda a execução da obra, o Programa Lagoas do Norte vem propiciando visitas das comunidades para que as pessoas conheçam o projeto. A dona de casa Maria Valéria da Costa Sousa participou de uma das visitas na companhia do marido e do filho e avaliou o empreendimento. “Os terrenos são bons e a qualidade da construção também. Gostei muito dos apartamentos, porque eu sou evangélica e prefiro ficar longe de zoada. Essas casas são muito melhores do que as nossas. A minha casa é fria, úmida e cria mofo nesse tempo chuvoso. As ruas em que a gente mora também não têm condição da gente andar. E aqui, como explicaram para nós, os ônibus vão passar na porta, tudo mais fácil. Estamos muito satisfeitos”, afirmou.

Fonte: PMT