Há quase 50 dias, a população de Teresina não dispõe do serviço de transporte coletivo, devido à greve deflagrada por motoristas e cobradores. A classe, reinvidica o pagamento de atrasos salariais de motoristas e cobradores, pagamento de férias, ticket e planos de saúde. Para pagamento total da dívida, seriam necessários pelo menos R$ 2,4 milhões e, até então, não se chegou a nenhum acordo entre os trabalhadores e empresários.

Nesta terça-feira (30) Ministério Público do Trabalho (MPT), informou que propôs o fim da greve e representantes dos trabalhadores e empresários devem se reunir nesta quarta-feira (01), para tentar um acordo. Caso ambas as proposta apresentadas não seja aceitas por nenhuma das partes, o MPT irá estipular que o transporte público deva ser retomado em 70% no horário de pico e 30% nos demais horários. 

“Após ouvir as ponderações de todos os lados, propus o fim da greve. As partes ficaram de levar a proposta que foi registrada em ata, com as condições estabelecidas, para discussão em suas categorias e dar resposta até quarta. Se não houver o fim da greve, o MP por cautela já propôs também que as partes pactuem um mínimo de 70% da frota rodando durante os horários de pico, pelo menos 3 horas no período da manhã e 3 horas à tarde, e 30% nos demais horários”, disse o procurador regional do trabalho, João Batista Machado, em entrevista à TV Cidade Verde.

Se nem a proposta alternativa for aceita, o MPT irá ajuizar o dissídio coletivo de greve.