Firmino fala sobre operação da PF na FMS: ‘Providências legais serão tomadas’

Na tarde desta quarta (02) o prefeito de Teresina, Firmino Filho, comentou a Operação Caligo, deflagrada pela Polícia Federal, que resultou em ações de busca e apreensão na Fundação Municipal de Saúde e nas distribuidoras Distrimed, de medicamentos, e Fermac de equipamentos de proteção individuais (EPI’s).

Segundo investigações da PF desde março de 2020 foram firmados, mediante dispensa de licitação, diversos contratos emergenciais entre a Fundação Municipal de Saúde e duas empresas fornecedoras de EPIs, kit de testes IGG/IGM, insumos e equipamentos hospitalares para enfrentamento à pandemia causada pela Covid 19, custeados com recursos do FNS e Ministério da Saúde, que totalizam, em valores empenhados até julho/2020, R$ 17.427.171,53.

As investigações ainda apontaram que o lucro obtido com os contratos chegou a ser de R$ 4.500.000,00, suficiente para construção de um hospital de campanha, isso, segundo a PF, porque há uma divergência muito grande entre a quantidade de materiais comprados, com a quantidade fornecida à Fundação.

Sobre a ação, o prefeito afirmou que a FMS está apurando todos os detalhes e adotando todas medidas adotadas durante a pandemia.

“A FMS já se colocou à disposição das autoridades para colaborar com o processo investigativo e dar as informações que forem necessárias”, disse o prefeito.

Firmino ainda disse que caso seja confirmado o envolvimento de algum servidor em qualquer transação duvidosa, ou ainda irregularidades nos processos de aquisição de qualquer material, todas as providências legais serão tomadas.