Firmino nega adoção de medidas restritivas e diz que volta às aulas deve ser definida pelo próximo prefeito

O prefeito Firmino Filho (PSDB), voltou a negar a possibilidade de adoção de medidas mais restritivas em Teresina. Segundo o gestor, a estabilidade nos números relacionados à COVID-19 na capital, tem contribuído para a manutenção do processo de flexibilização e o retorno das atividades devem ser mantidos.

“Neste momento, no Hospital do Monte Castelo, por exemplo, de um total de 50 leitos disponíveis, temos 22 pacientes internados. Isso mostra que a capacidade do Hospital ainda é bastante significativa para atender qualquer eventualidade. Já no Hospital de Campanha Padre Pedro Balzi, que tem capacidade de 80 leitos, apenas seis estão ocupados. São dois indicadores que mostram a tendência de queda da doença em nossa cidade”, comentou o prefeito Firmino Filho.

De acordo com o gestor, os dados da Fundação Municipal de Saúde (FMS) confirmam a tendência de queda de atendimentos em função do coronavírus. Ele ainda disse que informações sobre uma segunda onda da doença na cidade não passam de fake news.

“É fundamental que a gente possa passar a verdade de forma transparente para a população. Infelizmente temos muita fake news afirmando que a segunda onda já começou em Teresina, mas essa não é a nossa realidade. Verificamos a redução nos números e o processo de flexibilização das atividades vai seguir seu curso natural”, ressaltou o prefeito.

Firmino também comentou sobre a questão da volta às aulas na capital e disse que, apesar d EMATER a flexibilização, ainda não há previsão para a retomada das aulas presenciais na rede municipal e essa decisão será tomada pelo próximo prefeito da capital.

“Em relação a questão da Educação, existe ainda uma preocupação muito grande e essa discussão deverá ser feita apenas pelo próximo prefeito. Ainda não existe condição da gente abrir as escolas municipais este ano”, explicou.

Visita

Firmino visitou algumas alas do hospital do Monte Castelo e conversou com pacientes e profissionais. Em quase oito meses de funcionamento, o local já registrou alta de 939 pessoas recuperadas da Covid-19. Foram 1.073 internações desde sua abertura no final do mês de março, além de 87 transferências de pacientes

“Com uma insfraestutura adequada e uma equipe qualificada, nosso Hospital tornou-se referência em tratamento de pacientes com Covid-19. Adotamos todos os protocolos de assistência e estamos mudando de acordo com a evolução dos novos protocolos”, destaca a diretora geral do Hospital, Fátima Sousa.