Antes de matar Genir, acusado foi à pizzaria onde piauiense trabalhava no DF

Durante o depoimento prestado por um dos irmãos do cozinheiro desempregado Marinésio dos Santos Olinto, assassino confesso de Letícia Sousa Curado, 26, e Genir Pereira de Sousa, 47, novas informações chegaram ao conhecimento dos investigadores da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá). O suspeito frequentou, algumas vezes, a pizzaria onde Genir trabalhava, no Paranoá. O familiar do criminoso revelou que era dono do carro vermelho usado pelo homicida para atacar três vítimas que procuraram a Polícia Civil e afirmaram que o acusado guiava o veículo quando as abordou.

De acordo com o depoimento, o cozinheiro desempregado frequentava quase que diariamente a região do Paranoá, onde chegou a morar anos atrás. Lá, conheceu a atual companheira, o casal depois se mudou para Planaltina. Toda a família dele ainda mora na cidade. A Polícia tenta descobrir se Marinésio já havia visto Genir na pizzaria e se o ataque teria sido premeditado. A faxineira não costumava trabalhar diariamente no estabelecimento, ficando na área de limpeza. Os investigadores buscam testemunhas que possam confirmar a tese do crime planejado.

Na delegacia, o irmão do cozinheiro afirmou que Marinésio tinha outros nove irmãos, sendo cinco mulheres e quatro homens, todos perplexos com a brutalidade dos crimes praticados. Eles vivem no Paranoá, incluindo o pai do acusado, de 74 anos. O idoso é dono de um pequeno estabelecimentos comercial que vende bebidas.

Relembre o caso

Genir Pereira de Sousa, de 47 anos é natural da cidade de Eliseu Martins-PI e desapareceu no dia 2 de junho. Seu corpo foi encontrado dez dias depois em uma área de mata entre o Paranoá, onde ela trabalhava, e Planaltina, onde morava.

O desaparecimento de Genir foi comunicado pela patroa dela, após a empresária, dona de uma pizzaria, estranhar as ausências da funcionária.

Com informações do Metrópoles