Ministério Público do DF denuncia maníaco pelo assassinato de piauiense

O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), por meio da Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri de Planaltina, denunciou o maníaco Marinésio dos Santos Olinto, 42 anos, pelo assassinato da piauiense Genir Pereira de Sousa, 47.

Segundo as investigações, o cozinheiro estuprou e matou Genir. Depois, ele escondeu o cadáver da vítima. O MPDFT pede condenação por estupro, ocultação de cadáver e homicídio quintuplamente qualificado por se tratar de motivo torpe, devido à condição do sexo feminino (feminicídio), com asfixia, dissimulação e objetivo de ocultar outro crime. Os crimes ocorreram em junho de 2019

Genir estava em uma parada de ônibus, na DF-250, quando Marinésio se aproximou dela e se ofereceu para transportá-la de carro. A diarista aceitou o convite e entrou no veículo. Após o embarque, o criminoso dirigiu por uma estrada de terra, onde estuprou e matou Genir. O corpo da vítima foi escondido na vegetação, e Marinésio fugiu do local.

A Justiça agora vai decidir se recebe a denúncia. Caso opte por dar andamento ao caso, o próximo passo é a instrução processual com a oitiva das testemunhas, e, por fim, o interrogatório do denunciado. Após o procedimento, o juiz decidirá se o caso deve ir a julgamento pelo Tribunal do Júri de Planaltina.

“Nossa esperança é que ele seja condenado e receba pena à altura da gravidade dos crimes praticados, de modo a dar uma resposta satisfatória aos familiares das vítimas e a toda a sociedade”, disse o promotor de Justiça responsável pela denúncia, Nathan da Silva Neto.

“Nossa esperança é que ele seja condenado e receba pena à altura da gravidade dos crimes praticados, de modo a dar uma resposta satisfatória aos familiares das vítimas e a toda a sociedade”, disse o promotor de Justiça responsável pela denúncia, Nathan da Silva Neto.

Vítimas

Marinésio é acusado de outros casos que envolvem feminicídio e violência sexual contra mulheres. Ele já foi denunciado e responde na Justiça pelo assassinato de Letícia Curado, ocorrido em agosto de 2019, e por quatro crimes de estupro.

Apontado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) como maníaco em série, o cozinheiro foi condenado a 10 anos de prisão pelo estupro de uma adolescente de 17 anos, ocorrido em uma área isolada do Paranoá, em 2018.

Fonte: Metrópoles