Vereadora Thanandra Sarapatinhas recorre do inquérito que inocenta vizinha

A vereadora Thanandra Sarapatinhas, por meio de sua assessoria jurídica, divulgou uma nota informando que vai recorrer de inquérito policial que concluiu que sua vizinha não teve envolvimento com a morte por envenenamento da cadela Lua.

Ainda conforme a nota, a vereadora afirmou que não concorda com o resultado apresentado pela Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, e que existem provas suficientes para provar a materialidade e autoria do crime contra o animal.

Confira a nota

A assessoria jurídica da vereadora Thanandra Sarapatinhas informa que vai recorrer da decisão da Delegacia de Proteção dos Animais com relação ao crime praticando contra várias animais da vereadora. A assessoria não concorda com o resultado apresentado hoje pela delegacia e disse que existem provas suficientes tanto para a materialidade como a autoria do crime. Na próxima semana, a assessoria de Thanandra Sarapatinhas vai solicitar acesso ao processo e tomar as devidas providências jurídicas cabíveis.

Entenda o caso

A Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente foi acionada em 2020 para apurar um suposto crime de biocídio praticado contra uma cadela na cidade de Teresina. A noticiante, Thanandra Sarapatinhas, afirmava em boletim de ocorrência que uma vizinha havia envenenado os cães que era tutora, tendo ocorrido óbito da cadela chamada “Lua”.

De acordo com a Delegada Edenilza Viana, imediatamente, à denúncia de suposto envenenamento, o animal foi periciado no Centro de Zoonoses, sendo feito necropsia, onde houve sugestão de intoxicação exógena, apontando necessidade de exame toxicológico. Também foram realizadas buscas na casa da suposta acusada, onde foi apreendido frascos, que foram analisados para saber se eram de fato veneno e se havia correlação com a morte da cadela. Após periciados, os fracos apontaram que havia presença de material pó conhecido como carbaril.

Segundo o Instituto de Criminalística do Piauí, em parceira com o Instituto de Criminalística do Maranhão, que fez o laudo toxicológico na cadela Lua, não detectou substância tóxica (veneno) no animal, nem nenhum envenenamento por carbaril, o que descarta que a substância encontrada na casa da suposta acusada em nada teria relação com a causa da morte do animal.