Vereadores pedem investigação da licitação realizada pela prefeitura para os festejos de Campo Maior-PI

Os vereadores da cidade de Campo Maior-PI, Hamilton Segundo (PP), e Daniel Soares (PSB), protocolaram um requerimento na Câmara de Vereadores pedindo ao Ministério Público do Piauí (MP-PI), para que seja aberta uma investigação sobre os custos da locação de uma infraestrutura de eventos, empenhada pela Prefeitura Municipal para a realização dos Festejos de Santo Antônio, no ano de 2017.

Segundo os vereadores, o prefeito da cidade, Ribinha (PT), realizou uma licitação, onde a empresa vencedora, F. F. Andrade Neto, fechou um contrato no valor de R$ 200 mil com a Prefeitura, após “demolir” o palco do Espaço Cultural Dom Abel. No requerimento apresentado, eles destacam o alto valor do contrato e pedem que o Ministério Púbico investigue possíveis irregularidades.

“O prefeito mandou destruir o palco e não se sabe o motivo. Estou de posse de uma nota de empenho no valor de R$ 200 mil datada no dia 1 de junho de 2017. E o que mais indigna é o fato de se ter uma estrutura pronta, e a administração pública mandar derrubar e, em ato contínuo, empenhar uma nota de pagamento de 200 mil. Para beneficiar quem?”, questionou o vereador.

Procurado pela nossa reportagem, o prefeito de Campo Maior, Ribinha, informou através de nota, que o espaço não foi destruído, como dito pelo vereador, mas passou por uma adequação “para a nova realidade de shows e produções de bandas que se apresentaram no local”.

O prefeito ainda esclareceu que o recurso em questão, não se refere somente ao aluguel do palco, mas sim, a toda as despesas de eventos realizados durante os 14 dias da festa no ano de 2017.

Leia a nota na íntegra!

Para esclarecer os fatos narrados acima é nosso dever informar que o prefeito Professor Ribinha não destruiu nenhum espaço, mas apenas fez adequação do Espaço Cultural Dom Abel para a nova realidade de shows e produções de bandas que se apresentaram no local e também melhorar a acomodação do público na praça de eventos.

Esclarece ainda que o recurso em questão, na verdade não se refere somente ao aluguel de palco, mas sim de toda as despesas de eventos realizados durante os 14 dias do Festejo de Santo Antônio em 2017, tanto no Espaço Cultural como também em outros locais onde se estenderam as realizações culturais da festa do padroeiro de Campo Maior, quando foram alocados estruturas como palco, som, iluminação, grid com treliças, arquibancadas, contratação de bandas, banheiros químicos e camarins.

Toda essa estrutura garantiu o sucesso do evento daquele ano, confirmando o Festejo de Santo Antônio como a maior festa religiosa do Piauí.