Dr. Lázaro fala sobre conflito no Cidadania e afirma que não deixará o partido

O vereador de Teresina Dr. Lázaro (Cidadania 23), falou sobre seu futuro político, e respondeu as críticas do presidente municipal do Cidadania no Piauí, professor José Augusto, que chegou a afirmar que os nomes que compõe o partido são contra a permanência de Lázaro na sigla.

Entretanto, o vereador afirmou que não pensa em deixar o partido e admite que buscou, através da direção nacional, apoio para ‘ampliar o projeto do partido no estado’.

“Eu fui eleito pelo Cidadania fui convidado e aceitei o convite e não tenho nenhuma intenção de deixar o partido com o qual eu tenho identidade e uma história linda. Não tenho problema com o partido, mas com algumas pessoas. Procurei a nacional no intuito de buscar apoio para ampliar o projeto do partido no nosso estado”, disse o vereador.

Dr. Lázaro também falou sobre a relação com os integrantes do Cidadania, e fez críticas a forma como estes vem gerindo a agremiação.

“Quando fui eleito vereador a nacional me ofereceu o comando da municipal, isso é um fato. O Dr. José Augusto foi ao meu gabinete e disse: Dr. Lázaro, como vereador você tem uma interlocução direta com o Palácio da Cidade que eu como suplente não tenho, então, ele me convenceu inclusive, que seria muito melhor participar das questões partidárias e eu das questões que regiam o mandado de vereador. Muitos partidos fazem exatamente isso, uma separação entre o que é partido e entre o que é os mandados e, eu concordei porque também tenho a mesma ideia. No entanto, eu notei que ao longo do tempo, as participações dos integrantes do partido nas reuniões, nas decisões estavam restritas a um, dois ou três membros. E isso em um ambiente democrático, não faz sentida, porque o que define um partido é a pluralidade”.

O parlamentar ainda explicou quais seriam os projetos a serem ampliados pela sigla no estado.

“Estamos tendo dificuldades de atrair candidatos e essas disputas internas e divergências podem passar uma falsa impressão para a população de que o partido não tem sintonia nem identidade com eles. Então, o que a gente que é ajeitar o ambiente interno para que tenhamos segurança de conquistar as verdadeiras pessoas. Do que adianta você ter um candidato que amanhã ele pode estar em outra agremiação?”, disse.