Só Júlio César quis Coaf com Moro

Ontem o plenário da Câmara votou as medidas provisórias de interesse do governo, normatizou a reforma ministerial, reduzindo de 29 para 22 número de ministérios, mas derrotaram a ideia do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) ser um órgão ligado ao Ministério de Segurança e Justiça do Juiz Sergio Moro. No Piauí, parece que nossa bancada tem medo de fogo em palha. Com exceção do deputado Assis Carvalho que, está doente e não votou, e se votasse votaria contra a ideia como votou seu partido, só Júlio César votou  em favor de Sergio Moro. O parlamentar botou moral e disse não ter nada a temer.

“O Centro de Convenções não saiu por falta de um ofício”

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O deputado Henrique Pires (MDB) revelou ontem em entrevista ao Programa Diálogo Franco na rádio Jornal MN que, quando esteve como Secretário Nacional de Estruturação do Turismo, no governo Temer, lutou muito para viabilizar a conclusão do malfado Centro de Convenções, mas que nunca foi atendido pelo governo estadual no pedido de um simples ofício solicitando recursos para finalizar a obra. O parlamentar concluiu mencionando as cidades do Piauí em que ele destinou recursos e deixou escapar a insatisfação por nunca ter recebido uma mensagem do governo em agradecimento pelo trabalho e muito menos um convite para as inaugurações de obras concluídas com recursos conseguidos por ele.  

Punição no PT vai ter que começar pelo Padre

Imagem: Marcelo Cardoso

 O Partido dos Trabalhadores (PT) estaria com as mãos atadas para punir com processo disciplinar seus filiados que praticaram infidelidade partidária em 2018. No interior, teriam que começar pelo Padre Walmir, prefeito da cidade de Picos e seu líder na câmara, vereador Evandro Patiri. Os dois foram infiéis ao partido e a coligação na eleição passada. O Padre e seus comandados, votaram em Paes Landim (PTB) para deputado federal, Severo Eulálio (MDB) para estadual e Wilson Martins (PSB) para o senado federal, em outra coligação. Então, todos os outros petistas infiéis na eleição só aceitam punição se punirem o Padre que, pelo seu mister religioso, deveria ter sido o único a não praticar a infidelidade.

A coluna deu um “empurrão” na indicação de Paulo Martins

Depois que a coluna publicou ontem a notícia  que o ex-deputado e ex-prefeito da cidade de Campo Maior, Paulo Martins (PT), estaria insatisfeito com o seu partido e, por conta disso, conversava com o PSD de Júlio César com a intenção de assumir o INCRA, o ex-parlamentar imediatamente foi reconvidado pelo governo para a direção do Metrô e é claro que ele aceitou. Vale lembrar que a pasta também foi oferecida ao ex-deputado Mainha, causando estranheza e descontentamento de Martins por ter ficado em Stand by.

Governo falido busca R$400 milhões em bancos privados

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O governo do Piauí anda bem próximo de chegar ao “fundo do poço”. Desde do ano passado que a administração de W Dias trabalha com antecipação de receita chegando a um limite financeiro. Por isso, a secretaria de Fazenda já entabula um empréstimo em juros reais com os bancos Bradesco e Safra para manter as contas do estado em dias e evitar, pelo menos por algum tempo, que o estado não “infarte” atrasando salários de efetivos e comissionados. O governo  sonha ainda com um aval federal para um outro empréstimo em nível especial com o Banco Mundial no valores de R$ 1.2 bilhões que, aí sim daria um “fôlego” a gestão. Mas W. Dias sabe que essa possibilidade é distante, logo para não ver o colapso total, ele  já autorizou as tratativas com a rede privada.

ICMS do Piauí encarece conta de luz

Imagens: Aneel

Em audiência pública mista do Congresso Nacional para debater a tarifa de energia elétrica, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, disse que os tributos chegam a ser responsáveis  por 35% do valor da conta de energia e que o Piauí é um dos estados onde o valor do ICMS mais onera a conta de luz da população. É assustador um estado pobre como o Piauí ter na sua política tributária a maior razão das altas contas de energia. Mais uma na conta do Índio.