Segurança: Uma conta cara para o piauiense

Os piauienses tem pagado caro pela conta deixada após as ricas campanhas que elegeram os chefões da segurança, capitão Fábio Abreu, e coronel Carlos Augusto. Na capital e no interior, a população tem sofrido as consequências de um sistema falido, que não consegue funcionar minimamente de forma harmônica. De um lado, a expectativa gerada com ‘programas’ e ‘ações’ que só servem de marketing político. Do outro, a dura realidade. Viaturas sem combustível e manutenção, policiais com salários vergonhosos e déficit de militares, delegacias sem a mínima estrutura para trabalho e, um dos casos mais recentes, abordados pelo próprio secretário de Segurança, é a falta de papel moeda pra confeccionar as carteiras policiais. Entretando, se a soma dos valores gastos para eleger Fábio Abreu e Carlos Augusto tivesse sido aplicado para melhorar a questão da segurança pública, tão defendida no discurso dos parlamentares, talvez nossa situação estivesse menos perigosa.

Saúde abalada

Foto: Reprodução/Internet

Funcionários contratados e efetivos que trabalham na Unidade de Pronto Atendimento  (UPA) de São Raimundo Nonato-PI, denunciaram que estão com os salários atrasados há três meses, isso porque, os pagamentos dependem de repasses advindos da Secretaria de Saúde, já que a UPA é gerida pelo Governo do Piauí. Vale ressaltar, que esse é um importante pólo de saúde e atende pelo menos 20 municípios da região. Atualmente a Comissão de Saúde da Alepi está realizando visitas nos principais hospitais do estado e prepara um relatório, que será encaminhado ao Ministério Público, com os principais problemas encontrados. No entanto, a saúde do estado precisa de medidas emergenciais e, se os deputados forem atrás de todas as irregularidades do setor, ainda terão um longo trajeto a percorrer.

Rejane Dias pode votar a favor da Previdência

Foto: PT

A contagem dos votos dos deputados sobre o parecer da reforma da Previdência já começou na Câmara. Após análise positiva do texto base na CCJ, a expectativa agora é que a proposta seja aprovada da Câmara. No governo, há estimativas de que a proposta teria o apoio de 320 votos. No Piauí a reforma tem amplo apoio da bancada, e pode garantir até 9 de 10 votos dos representantes federais piauienses. Isso porquê a deputada Rejane Dias (PT) pode mudar de posição e votar a favor da proposta, caso haja mudança no texto para inclusão dos estados. Sendo assim, o único parlamentar que seria oposicionista à reforma e inclusive já anunciou que votará contra, é o deputado Assis Carvalho (PT). A proposta de reforma precisa de três quintos dos votos na Câmara Federal e no Senado, repetidos em dois turnos. Na Câmara, são necessários 308 votos em cada turno, já no Senado precisa de 49 votos.

Ex-senadores receberam R$ 1 milhão em ressarcimentos médicos

O Senado Federal desembolsou R$ 1,07 milhão para arcar com despesas médicas de ex-senadores e seus cônjuges, montante depositado na conta de ex-parlamentares como reembolso em caso de consultas médicas e odontológicas fora da rede de hospitais e clínicas credenciados ao plano de saúde oferecido pela Casa. Só no primeiro semestre de 2019, R$ 300 mil foram despendidos pelo Senado com “ressarcimento de despesas”. Em resumo, os políticos e suas famílias realizam consultas com médicos que atendem nos hospitais mais caros do Brasil, como o Albert Einstein ou Sírio-Libanês, em São Paulo, pagam o valor cobrado, e, depois, são reembolsados pelo Senado. Ou seja, a mesma população que depende do sistema público e deficiente de saúde do País, paga do próprio bolso pela mordomia de parlamentares e ex-pralamentares. Eita Brasil sem rumo!