Antes de passear em Roma, Dias tratou de 2020 com Themístocles

Tem sido bastante comentado a visita que Welington Dias (PT) fez ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Themístocles Filho (MDB). WD chegou dizendo que, antes de falar com o papa em Roma, fazendo referência a viagem que ele fará hoje ao Vaticano para discutir sobre a Amazônia, ele teria que falar com o bispo da política. O cardápio do encontro, segundo fontes, foi o orçamento do estado e as eleições 2020 nas cidades de Teresina e Esperantina. O encaminhamento dado a essa conversa, ninguém arrisca opinar, mas alguns audaciosos analistas políticos acham que Dr. Pessoa pode ter recebido, por parte do governador, a primeira colher de azeite para ser “fritado”. Themístocles, inteligente, só ouviu da mesma forma que na época da eleição estadual lhe foi prometido a vice-governadoria.

Fábio Novo abriu mão da idenizatória

Foto: José Alves Filho

O deputado Fábio Novo (PT) admite retornar na próxima semana para Secretaria de Cultura (Secult). Lê-se que Fábio Novo, um dos pré-candidatos a prefeito de Teresina está pavimentando um caminho para Câmara Federal e não quer ser visto pelos colegas, que amanhã podem ser seus eleitores, como terra de cemitério, ou seja, além de ficar com as emendas e o gabinete, ainda querer comer osR$ 40 mil reais de verba indenizatória sem está no pleno exercício do mandato. Mas, os titulares “fominha” estão resistindo e os mais famintos são Pablo Santos, Zé Santana e Wilson Brandão. Os outros admitem voltar para que os suplentes retomem seus lugares na Assembleia. Mas uma coisa é certa, vai ser muita chantagem.

Insegurança gera revolta e reação perigosa da população

Com os aparelhos policiais cambaliados pelos deputados Carlos Augusto e Fábio Abreu, a população não tem recebido o mínimo de atenção no quesito segurança. E isso tem gerado uma reação perigosa nós populares, que cansados de tanta insegurança, tem tentado resolver com as próprias mãos. Só essa semana, dois bandidos morreram em ação das vítimas, e pelo menos uma dezena de criminosos foram espancados pela população. Esse, segundo especialistas, é um momento delicado, pois a sociedade perde a confiança no Estado. O certo é que já está passando da hora do governo e o comandante da segurança se preocuparem com a situação caótica da Segurança Pública no estado.

Coronel Carlos Augusto na mira do MP-PI

Foto: Alepi

E falando nos figurões da segurança pública, esta semana o Ministério Público do Estado do Piauí (MP-PI), ajuizou uma ação civil pública contra o ex-comandante da PM e deputado estadual, coronel Carlos Augusto, por improbidade administrativa. O inquérito foi instaurado com base na denúncia realizada pela Associação dos Oficiais Militares do Estado do Piauí (Aepi), que denunciou possíveis irregularidades em 25 processos licitatórios realizados quando Carlos Augusto estava no comando geral da PM. O MP deu ao coronel 15 dias para apresentar as devidas explicações, por meio de documento escrito, sob pena de condenação e perda da função pública, além da suspensão dos direitos político de 3 a 5 anos e pagamento de multa civil, de até 100 vezes o valor da remuneração recebida.

3 x 1 para manutenção da prisão em 2ª instância

Foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF

Alexandre de Moraes, Edson Fachin e Luís Roberto Barroso defenderam a execução da pena na segunda instância. Os ministros justificaram que esse tipo de ação já é aplicada no mundo inteiro, e retroagir agora dá o direito ao criminoso de protelar sua condenação em liberdade. Já o ministro Marco Aurélio Melo votou nas 3 situações expostas pela corte contra a prisão. Deste modo, o placar do julgamento está em três votos a um pela prisão antes do trânsito em julgado. Após o voto de Barroso, Toffoli encerrou a sessão dessa quarta-feira. Ainda faltam votar 7 dos 11 ministros. Se não for possível concluir a votação nesta quinta, o caso só deverá ser retomado no dia 6 de novembro, pois o STF não terá sessões de julgamento na próxima semana.

Procurador pede anulação da condenação de Lula

Foto: Ricardo Stuckert

O procurador regional Maurício Gerun, que atua no TRF-4, manifestou-se pela anulação do processo que condenou Lula por propina em reforma do sítio de Atibaia e seu retorno à fase de alegações finais. Segundo Gerun, o MPF entende “cabível a aplicação dos precedentes desenvolvidos nos Habeas Corpus 157.627 e 166.373, tanto para salvaguardar a coerência do sistema jurídico quanto para evitar futuras alegações de nulidade que certamente conduzirão a um grande prejuízo em termos processuais”. Após duas decisões do Supremo, o desembargador Gebran Neto pediu à 8ª Turma o reexame da matéria. A manifestação do MPF em linha com o STF praticamente sacramenta a anulação, evitando que o caso seja decidido pelo STF