Uma guerra de poder e orgulho entre instituições incendeia o país. O Planalto é acusado de manter um gabinete do ódio sob comando da família Bolsonaro e seguidores que seriam os chefes de uma quadrilha de assassinos da honra e da verdade nas redes sociais. O STF, insultado, quer obstruir o poder do Executivo, às vezes até ditando a equipe de governo de um outro poder. E ainda tem a PGR, que entra no meio do fogo cruzado. Dessa vez, o Congresso todo manchado, resolveu puxar o banquinho e assistir de camarote. E o maior poder, a maior de todas as instituições, a velha sofrida população, está falindo e morrendo em meio a pandemia. Milhares de homens e mulheres tem seus corpos e suas histórias enterradas diariamente, vítimas do covid-19, e outros milhares tem sua honra assassinada com o desemprego, a falência e a fome. Enquanto isso, a grande mídia vem jogando álcool na fogueira, com raiva por ter sido desmamada. Nos resta Deus, esse não vai abandonar nossa nação manchada pela ambição, vaidade e covardia.
Firmino e Dias recuam da ideia de abertura da economia
Com a curva de contaminação crescente, e a maioria dos contaminados apresentando algum tipo de comorbidade, segundo os números das pesquisas, o Governador Wellington Dias, que já falava em flexibilizar o comércio antes do dia dos namorados, voltou atrás e disse que o cenário atual precisa passar por uma grande mudança para que isso aconteça. O prefeito Firmino vai mais longe, e diz que o quadro é muito delicado e que não adianta pressão, nem que isso lhe custe o fim de sua carreira política e que fará tudo para salvar o máximo de vidas possíveis. Os dois conhecem suas realidades de saúde, até porque, ambos ocupam a posição pela quarta vez. A notícia de que São Paulo anuncia um plano de abertura para junho, pode até mudar o pensamento dos homens, mas a conversa dos dois é de muito tempo.
Dória e Covas surpreendem com plano de retomada da economia para junho em SP
Ontem o Governo de São Paulo, anunciou um plano sanitário e norteou setores que apresentem projetos para volta em junho das atividades econômicas. Comércio, restaurantes e até shoppings devem reabrir seguindo um modelo que terá cinco etapas, nas quais as regiões serão classificadas por cores, de acordo com critérios estabelecidos pela secretaria da saúde e pelo comitê de contingência da Covid-19. Pelo plano, só poderão iniciar a retomada das atividades: as cidades que tiverem taxa de isolamento acima de 55%; as que tiverem redução no número de casos por 14 dias consecutivos e as cidades que tiverem menos de 60% dos leitos de UTI ocupados. Ainda haverá muitas restrições, mas as atividade voltarão a funcionar. Havia ontem, na economia, uma euforia com a informação de São Paulo, que parece querer reagir. Vamos torcer que dar certo!
Abreu, Novo e Montezuma deixam as secretarias para ver o que vai dar
O cenário político diante de uma pandemia maluca como essa mudou completamente. Os secretários estaduais e municipais, que pretendem disputar as eleições na capital, vão se descompatibilizar semana que vem. Abreu deixa a Segurança e volta à Câmara Federal; Fábio Novo deixa a pasta da Cultura e volta à Assembleia e o secretário municipal, Kleber Montezuma, deixa a educação municipal mas vai pra casa, pois não tem mandato. Ontem um apostador nato em eleições começou apertar as apostas e disse que nenhum dos três serão candidatos a nada. Só não apostei porque o apostador lá, nunca perdeu uma. A mais emblemática foi a do Marcelo Castro, em 2014, onde o apostador encheu os bolsos.
Deputados querem impeachment de Moraes depois de operação
Um grupo de deputados bolsonaristas protocolou pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes ontem (27). Moraes é o responsável pelo inquérito aberto no Supremo para apurar a disseminação de notícias falsas. Os deputados Bia Kicis (PSL-DF), Carla Zambelli (PSL-SP), Filipe Barros (PSL-PR), Luiz Philipe Orleans e Bragança (PSL-SP) e Cabo Junio Amaral (PSL-MG) devem prestar depoimento por ordem do ministro. O pedido de impeachment de Moraes é assinado por três deputados que devem ser ouvidos: Barros, Amaral e Bia Kicis. Além deles, a peça também tem a assinatura de Carlos Jordy (PSL-RJ).
Sindilojas envia proposta de abertura gradual do comércio
O Sindicato dos Lojistas do Piauí (Sindilojas) encaminhou ao governo do Estado e a Prefeitura de Teresina um plano para a reabertura gradual do comércio. De acordo com Tertulino Passos, presidente do Sindicato, a proposta se baseia em eixos como horário diferenciado de funcionamento, segurança dos clientes e funcionários e fiscalização do poder público. O documento propõe o retorno de todo o comércio, com funcionamento por 6 horas, de 08h às 14h e de 09h às 15h; os shoppings abririam de 12h às 20h e as lojas de14h às 20h. Os estabelecimentos ainda seguiriam os critérios estipulados pelos órgãos de saúde, como: Cliente e funcionários só entram nas lojas usando máscara, disponibilização álcool em gel para higienização e sanitização nas lojas. O Sindicato, agora aguarda uma resposta das autoridades estaduais e municipais.
Brasil ultrapassa a marca de 400 mil infectados pela Covid-19
O Brasil registrou 20.599 novos casos de coronavírus em 24 horas, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Saúde nessa quarta-feira (27). Houve aumento nominal de 4.275 casos sobre o dia anterior, quando foram confirmados 16.324 diagnósticos. O número de mortes notificadas no período foi de 1.086. Dessas, 500 ocorreram nos últimos 3 dias. O total de casos registrados no Brasil foi a 411.821. O número de mortes chegou a 25.598. Há 4.108 óbitos em investigação.