A cota familiar de Pessoa na gestão teresinense

O major Cláudio Pessoa, sobrinho do prefeito eleito em Teresina, Dr. Pesso (MDB), vai comandar a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (Strans). A informação foi confirmada pelo próprio médico na noite de ontem (17/12). O filho do prefeito é outro que participará do primeiro escalão da gestão, ele comandará a Secretaria da Juventude. Além destes, outro nome cotado é o do major Flávio Pessoa, outro sobrinho do médico e irmão de Cláudio Pessoa, que deve coordenar a Assistência Militar.

Da queixa ao encontro, as movimentações entre WD e Pessoa

Dr. Pessoa (MDB), que anteriormente dizia não ter ligação com Wellington Dias (PT), agora ficou chateado por supostamente não ter recebido uma mensagem do governador. O que segundo Dias, não aconteceu, já que ele teria falado com o prefeito eleito e o mesmo sequer teria visualizado. A ‘polêmica’, no entanto, serviu para acelerar o encontro dos dois, já que, de acordo com Dias, tudo foi esclarecido e eles devem conversar pessoalmente antes mesmo da posse no dia 1º. 

Prefeito tem diplomação suspensa após agradecer equipe por trabalho de ‘boca de urna’

Foto: Divulgação


O caso ocorreu na cidade de São Lourenço do Piauí, ond do prefeito eleito, Biraci Damasceno Ribeiro, o Bira (PSD), após o resultado das eleições, teria agradecido sua equipe, durante uma entrevista, pelo “belíssimo trabalho de boca de urna no dia da eleição.” A decisão é do Juiz da 13ª Zona Eleitoral do Piauí, Carlos Alberto Bezerra Chagas, e atende a uma liminar da coligação adversária no pleito eleitoral, que tem à frente a candidatada Michelle de Oliveira Cruz (PP). Segundo o magistrado a referida entrevista “representa verdadeiro deboche com a Justiça Eleitoral e com as demais instituições democráticas, visto que, além de ter cometido o ilícito eleitoral, o próprio infrator o revelou de forma pública”. Eita Piauí pra dar coisa!

Deputada acusa colega de assediada durante sessão



A deputada estadual Isa Penna (PSOL) registrou um Boletim de Ocorrência por assédio sexual e uma denúncia formal por quebra de decoro contra o deputado estadual Fernando Cury (Cidadania). Na noite de quarta-feira (16/12), durante sessão da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), Cury se aproximou por trás da deputada, colocou e manteve as mãos em sua cintura, na altura dos seios. Um vídeo público da sessão mostra o momento. As imagens mostram que a deputada conversava com o presidente Cauê Macris (PSDB), apoiada no balcão do plenário, quando Cury se aproximou por trás dela. Através de nota, o deputado disse que, em nenhum momento houve a intenção de desrespeitar a deputada com o gesto. Ele também afirmou que quando percebeu a reação da deputada Isa Penna, fez questão de pedir desculpas para evitar qualquer mal entendido. 

MPE pede cassação de vereadora reeleita por captação ilícita de sufrágio

O Ministério Público Eleitoral, por meio da 53ª Zona Eleitoral do Piauí, ajuizou representação contra a vereadora Adriana Luiza Passos Borges, por captação ilícita de sufrágio. A vereadora do município de Cocal concorreu à reeleição pela coligação “A Mudança que o Povo Quer”. O promotor de Justiça Francisco Túlio Ciarlini Mendes assina o documento. No dia das eleições, circulou nas mídias sociais um vídeo em que a vereadora Adriana Luiza negocia compra de votos com uma eleitora, que seriam desta e dos membros de sua família, pelo valor de R$ 200,00. Ao tomar conhecimento dos fatos, o integrante do MP instaurou Procedimento Preparatório Eleitoral. Em sua defesa, a vereadora alegou que a eleitora lhe enviou mensagens insistentemente para que fosse até sua casa, pois tinha votos “sem compromisso” e precisava de uma ajuda. Diante disso, Adriana Luiza teria desconfiado da insistência e suspeitado de que poderia se tratar de uma armação, então teria sido orientada pelo advogado da coligação a preparar um flagrante, ocasião em que teria ligado para a eleitora simulando uma compra de votos. A vereadora também mencionou que falou dos seus planos para uma testemunha. Todavia, a testemunha em questão informou que, no dia das eleições, nem a vereadora nem qualquer outra pessoa do grupo político lhe procurou para simular um flagrante de compra de votos. Diante desses fatos, o MPE requereu a cassação do registro de candidatura ou do diploma da vereadora e a aplicação da multa prevista na Lei das Eleições, que pode variar de R$ 1.064,10 a R$ 53.205,00.

Câmara aprova Fundeb sem retirada de investimentos da rede pública

A Câmara dos Deputados aprovou ontem (17/12) o PL (Projeto de Lei) 4372/20, que regulamenta o repasse de recursos do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) a partir de 2021. O texto do relator Felipe Rigoni (PSB-ES) passou sem as emendas que direcionavam parte dos recursos a escolas filantrópicas e do Sistema S. Os trechos foram retirados pelo Senado. A Câmara manteve os cortes. O Fundeb financia a educação básica pública e é composto de 20% da receita de 8 impostos estaduais e municipais e valores transferidos de impostos federais. De acordo com o projeto, a União fará repasses progressivamente maiores ao longo dos próximos 6 anos, conforme prevê a Emenda Constitucional 108. Até 2026, o governo federal aumentará a complementação para esses fundos a cada ano, começando com 12% do montante até atingir 23%. Atualmente, são 10%. Foram 470 votos a favor e apenas 15 contra. O texto segue para a sanção presidencial.