Será castigo? Paulo Henrique Amorim 'brincou' com morte de Bolsonaro e hoje está em um caixão

O jornalista Paulo Henrique Amorim era uma figura que dividia opiniões. Amado e odiado, pela esquerda e direita brasileira, pagava um alto preço e respondia a inúmeras ações judiciais por tecer fortes críticas, ao que segundo ele, seriam artifícios para inibir a liberdade de imprensa.

Pouco antes de morrer, foi afastado da Record TV e, de acordo com informações que circularam no meio jornalístico, o pedido partiu diretamente do presidente Jair Bolsonaro.

Apesar de não ser especialista no assunto, acredito que isso deve ter abalado emocionalmente o jornalista, que morreu de um infarto fulminante em sua casa, no Rio de Janeiro, após retornar de um jantar com amigos.

A verdade é que, a morte de PHA acabou ganhando viés político por causa de seu posicionamento crítico ao governo Bolsonaro, além disso, o profissional era apontado como um dos principais defensores do meio jornalístico do ex-presidente Lula.

Quis o destino que uma das últimas polêmicas vividas pelo jornalista se resvalasse contra ele. Numa demonstração de que já não andava nada bem, PHA publicou um vídeo sinistro.

Com uma péssima aparência, o jornalista disse: “Bolsonaro é Palmeiras, Botafogo, ou ele é Flamengo?”. Logo em seguida, canta: “uma vez flamengo, flamengo até morrer”. E arremata: “Breve!”.

A Internet não perdoou e logo começaram a aparecer críticas nas redes sociais repercutindo o vídeo.

A língua é o castigo do corpo

Vão me julgar por isso, mas eu faço uma pergunta: Será que vale a pena comprar briga por uma causa e perder seu sossego? Tirar a paz de uma vida tranquila, aos 77 anos, em troca de gerar uma energia de ódio contra a sua pessoa?

Já havia feito esse questionamento quando me peguei pensando sobre a vida da família do jornalista Glenn Greenwald do The Intercept. Será que tudo isso vale a pena?

Quanto à resposta, só o tempo poderá dizer qual dos lados têm razão. Mas estes são episódios que, com toda certeza, embasarão estudos de muitos especialistas, que corriqueiramente opinarão sobre esse embate de ‘verdades opostas’.

Enquanto isso, mais amor na timeline, por favor! Vai Encarar?