Coordenador da campanha do Fábio Abreu desobedece decreto, mantém depósito de bebidas aberto e humilha policiais durante abordagem em Teresina

O vereador, major Paulo Roberto, e coordenador da campanha do Capitão Fábio Abreu, descumpriu os decretos estaduais e municipais, e manteve o seu depósito de bebidas, localizado no bairro Marquês, na zona norte de Teresina, aberto em plena quarentena.

Mas dessa vez, a patente e as “amizades” (influencias) não valeram mais que os decretos. A Polícia Militar, e equipes do Batalhão de Polícia Ambiental “bateu na porta” do depósito na noite desse sábado (04) e determinou o fechamento do estabelecimento. Durante a abordagem, por ser vereador de Teresina e major, embora reformado, ele ainda humilhou os policiais durante a ação. O major Paulo Roberto chegou a mandar as equipes prender todo mundo que estava no local, pois ele iria resolver.

Quando o coordenador da operação, tenente-coronel Josinaldo, chegou no local, e por ter uma patente maior, o major Paulo decidiu se retirar do estabelecimento. No local, havia aglomeração de pessoas, som alto, e consumo de bebidas alcoólicas dentro do estabelecimento.

Operação Integrada

A operação foi deflagrada para combater a perturbação do sossego alheio na área do 9° BPM. Na noite desse sábado (04) foram realizados dois Termos Circunstâncias de Ocorrências (TCOs) nos bairros Marquês e Buenos Aires. Foram apreendidos uma caixa de som, um aparelho de som e uma mesa de som.

Outro lado

O major Paulo Roberto explicou na tarde desse domingo (05) no momento em que houve a abordagem no estabelecimento estava acontecendo uma live beneficente, com Roncelli dos Teclados e Banda Kalouros, com a presença dos familiares dos artistas. “Eles pediram o espaço, e eu cedi para eles fazerem a live beneficente para arrecadação de cestas básicas para os músicos. (…) No momento da live, eles foram surpreendidos por três policiais militares. (…) Os policiais militares disseram que ninguém podia fazer filmagens deles, e ameaçaram os músicos. Inclusive, soube que os músicos foram tratados como bandidos. Colocados nas paredes, revistados, como se fossem bandidos”, disse.

O vereador ainda explicou que não estava no estabelecimento quando ocorreu a abordagem, e que chegou apenas depois quando foi chamado. “Segunda-feira (06) irei procurar a Corregedoria Geral do Estado do Piauí, juntamente com os músicos e seus familiares, que sofreram esse atentado dos policiais militares”, explicou.

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