INSEGURANÇA: Em menos de 2 meses, seis agentes da segurança pública foram vítimas da violência em Teresina

Em menos de dois meses, seis agentes da segurança pública do Piauí foram vítimas da violência desenfreada em Teresina. O primeiro caso foi o 3º sargento da PM, identificado como J. Alves, que foi baleado no pescoço durante um assalto registrado na avenida Noé Mendes no dia 03 de abril. Os criminosos conseguiram roubar a arma de fogo do 3° sargento.

A segunda vítima foi um policial militar, identificado como Otávio Fernandes da Silva, que foi baleado no dia 05 abril, ao tentar defender uma mulher de um assalto nas proximidades da Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Novo Horizonte, na zona Sudeste de Teresina.

Na zona Leste, o delegado Edvan Botelho, da Divisão de Capturas da Polícia Civil (DICAP), foi surpreendido no dia 05 de maio, por dois suspeitos durante uma tentativa de assalto. Imagens das câmeras de segurança registraram o momento que a vítima trocou tiros com os criminosos, que fugiram logo em seguida. Ninguém ficou ferido.

Já o sargento Waldenir foi baleado no rosto durante assalto, registrado no dia 08 de maio, no bairro Dirceu II, na zona Sudeste de Teresina. A vítima estava na porta de casa quando foi abordada por dois bandidos, que o balearam no rosto e no braço. Na fuga, os criminosos roubaram a arma de fogo do PM.

Na tarde de ontem (10), o delegado aposentado da Polícia Federal, Valdener Soares, foi baleado durante uma tentativa de assalto na rua Domingos Soares, no bairro Ininga. O delegado foi abordado pelos criminosos encapuzados quando chegava em casa.

E na manhã deste terça-feira (11), o policial militar, Sargento Tadeus Ferreira de Sousa, foi assassinado com dois tiros no bairro São Pedro, na zona sul. O sargento estava chegando em sua residência quando foi abordado por dois bandidos armados em uma moto. Os bandidos levaram uma mochila e a arma do policial.

Dos seis casos, quatro eram militares, e dois eram delegados.

A violência está tomando de conta da cidade, e os criminosos não respeitam mais a polícia, e muito menos o cidadão.

Estamos à mercê da criminalidade.