Escola desmorona com alunos dentro na cidade de Guaribas

A manhã do dia 25 de março, no Centro de Ensino Médio de Tempo Integral Paulo Freire, no município de Guaribas, ficará na lembrança de vários alunos, professores e funcionários. É que parte do prédio da escola literalmente desabou enquanto os alunos assistiam aulas normais.

Não precisa nem dizer que foi uma correria e confusão quando a sala caiu. Por pouco, não vitimou ninguém no local. De acordo com informações, a sala estava interditada quando caiu.

Durante o acidente, teria havido desmaios de grávidas e pequenas escoriações em alunos. Todos imaginavam que poderia ser mais um atentando, como o ocorrido em Susano, no estado de São Paulo, acontecido semanas atrás.

De acordo com informações ainda, há mais de dois anos os problemas dessa sala já havia sido denunciado, mas a únicas ação feita pela direção da escola foi isolar o local.

EM NOTA CIRCULADA PELO WHATSAPP, A DIRETORA DA ESCOLA COMENTOU O ACIDENTE:

‘Bom dia! Sou Natalícia, diretora da escola CETI Paulo Freire Guaribas, estou passando pra esclarecer alguns fatos que pra muitos estão interpretando como irresponsabilidade, o que vc entende por responsabilidade?? O que vc entende por gestão? Deveriam procurar a escola quando solicitamos vossa presença e quando alguns fatos como este ocorrem. Não sou técnica, não sou engenheiro e tenho superiores para assim tomar decisões. O que muitos acham q por estar num cargo de diretor basta mandar, e não é bem assim. As salas estão interditadas e por ordem do engenheiro! Mas as demais dependências segundo o mesmo não estão comprometidas, visto que na manhã do dia 25/03/2019 um destes locais o teto veio abaixo e consequentemente abala a estrutura do setor. Chamamos a pessoa mais prudente em estar nos auxiliando a respeito das condições do local, também tivemos que trazer todo o alunado para estarem juntos aos demais membros da escola se posicionando a respeito disto, visto que entramos num acordo e em ata registramos tudo e depois todos assinaram. Mediante tal documento é que temos um parecer. Mas antes disto só falas, disse me disse, o que não vem contribuir nem ajudar em nada. Soube por colegas que em alguns grupos citaram até em expulsar- me do cargo. Sim!? Qual argumento? Por que? Por ser da minha competência resolver a reforma, ou construir uma sala, ou mudar a estrutura física por conta própria. Gente primeiro devemos saber o que de fato aconteceu e daí tirar suas conclusões, e não estarem alimentando a contenda entre aqueles que tão pouco querem. Eu estou na escola para esclarecer os fatos. E nossos alunos foram liberados de suas atividades por conta de muitos fatores. Se alguém quer de fato saber e tirar suas dúvidas procure-nos na ESCOLA. Pois estamos à disposição daqueles que querem esclarecimentos. Att Natalícia P. Silva”

Ok, professora, então, a culpa é de quem? E se alguma criança ou funcionário tivesse morrido no acidente, quem seria responsável pelas vidas perdidas? Por que não pressionou a Seduc medidas mais rápidas para resolver o problema da sala?

Eu sei professora te responder. É mais fácil esconder o problema, apenas isolando a sala, como a senhora fez. Agora, pressionar seus superiores para resolvê-lo é mais difícil que construir uma escola inteira, não é mesmo professora? Vai encarar?