Após sobrevoar os Tabuleiros Litorâneos, Jair Bolsonaro quebrou protocolos e discursou na sacada do aeroporto de Parnaíba. O presidente, iniciou sua fala afirmando que apesar de não ser Nordestino, se considera um ‘cabra da peste’, e teceu críticas aos governadores da região.

Bolsonaro ainda afirmou que vai acabar com a corrupção e o comunismo no Brasil.

“Há alguns governadores querendo separar o Nordeste do Brasil, esses cabras estão no caminho errado. Porque o Brasil é um só. Um só povo, uma só raça, uma só bandeira verde e amarela. Como Mão Santa disse, nós vamos acabar com o concluio no Brasil. Com essa raça de corruptos e comunistas. Nas próximas eleições, nós vamos varrer essa turma vermelha do Brasil. Já que na Venezuela está bom, vamos mandar essa cambada para lá. Ou vão pra Cuba, lá deve ser muito bom também”, disse o presidente.

O presidente ainda elogiou o prefeito Mão Santa e relembrou o apoio que recebeu do gestor.

“Quando eu andei por aqui, praticamente sozinho, estava com a Rubenita do meu lado, quase ninguém acreditava na gente, o Mão Santa acreditou, fiquei conversando com ele algumas horas e pegando as suas experiências, ouvindo atentamente, sempre tinha uma mensagem positiva de fé e esperança”, disse Bolsonaro sobre Mão Santa. 

Discurso de Mão Santa

Antes disso, o prefeito de Parnaíba fez um discurso forte onde também falou sobre o ‘fim do comunismo e da corrupção’. Mão Santa também enalteceu Parnaíba e disse que a cidade é a “mais importante cidade do Brasil”.

“Atentai bem! Deus, de uma vez só acabou com os comunistas e corruptos. Esse Brasil ia ser dividido em dois e nós não deixamos. Não temos culpa se a ignorância é audaciosa”.

Sobre Parnaíba, o prefeito afirmou: “Deus gosta muito mais do parnaibano. Deus nos fez nascer nesta terra prometida. E dizem que na terra prometida tinha leite, mel e água, mas aqui, temos leite, mel água e mulher”, disse o prefeito. Bolsonaro então abraçou Adalgisa, esposa de Mão Santa e disse: “Perdeu”. O prefeito então respondeu: “Bolsonaro, o meu destino é obedecer”, levando os populares aos gritos.

Homenagens ao presidente