O deputado federal mais votado na última eleição, Francisco Costa, surge como o principal nome para compor a chapa de Rafael Fonteles (PT) como vice. Herdeiro político do grupo ligado ao saudoso Assis Carvalho, Costa mantém forte proximidade com a ex-vice-governadora Regina Sousa e o ministro Wellington Dias. A estratégia política envolve a distribuição de seus mais de 100 mil votos entre colégios eleitorais para fortalecer a bancada federal petista. Além disso, há um compromisso de que Dr. Chiquim não dispute a reeleição em 2030, abrindo caminho para o grupo apoiar Wellington Dias em um possível quinto mandato como governador do Piauí. No entanto, há um detalhe que pode complicar essa engenharia política: esqueceram de combinar com os “russos” – ou seja, o povo, que terá a palavra final sobre esse já conhecido “Plano 30” dentro do PT.
Feminicídio cresce 42% no Piauí e assusta
O Anuário de Segurança Pública aponta que, embora o Piauí tenha reduzido os números de homicídios com ação violenta e, ainda mais, o uso de armas de fogo, o feminicídio aumentou de forma alarmante. Em 2023, o crescimento foi de 42%. Esse aumento pode ser reflexo da falta de uma rede eficaz de proteção às mulheres, que muitas vezes iniciam um ciclo de violência com agressões que são tratadas de forma superficial pelas autoridades, deixando as vítimas desamparadas. Para se ter uma ideia da dificuldade no acesso à proteção, a última Delegacia da Mulher localizada no sul do Piauí fica em Floriano, distante cerca de 600 km de Corrente, o que exemplifica a vulnerabilidade das mulheres em algumas regiões do estado.
Transporte público de Teresina está estrangulado
O transporte público de Teresina enfrenta um cenário crítico de estrangulamento. Uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) aponta que, desde a pandemia, o sistema tem sofrido uma forte evasão de usuários. Um dado preocupante é que 40% dos passageiros que ainda utilizam os ônibus são estudantes, enquanto quase metade dos demais são idosos que possuem gratuidade, o que compromete ainda mais a sustentabilidade financeira do sistema. De acordo com a auditoria e a programação progressista do TCE, a tarifa ideal para cobrir os custos operacionais seria de R$ 10,00. No entanto, esse valor é inviável para a renda do teresinense, mesmo com um subsídio de até 50% da prefeitura. Diante desse cenário, fica evidente que o sistema de transporte público da capital está colapsado, exigindo soluções urgentes para evitar um colapso definitivo.
Vereadores querem mais espaços na gestão Silvio Mendes
Embora publicamente afirmem que o prefeito Silvio Mendes não enfrenta oposição, nos bastidores os vereadores de Teresina têm sinalizado interesse em ampliar sua participação na gestão. A articulação política do governo já cedeu cargos, incluindo direções de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) na periferia, mas a movimentação na Câmara Municipal indica que os parlamentares querem mais. Para manter o apoio, a expectativa é de que esses espaços sejam ampliados.
Até mesmo vereadores do PT, partido tradicionalmente adversário de Mendes, têm recebido sinais de aproximação, mostrando que, na política, qualquer benefício é melhor do que ficar de mãos vazias.
O que deu a CPI da Equatorial? Empresa continua desrespeitando os piauienses
A CPI da Equatorial resultou em quê, afinal? Para muitos, parece ter servido apenas para alguns favores pontuais dentro do parlamento, sem trazer melhorias concretas para a população. Enquanto isso, o desrespeito da empresa com os piauienses só aumentou. Comunidades inteiras – inclusive dentro da capital – chegam a ficar mais de cinco dias sem energia elétrica, e quando recorrem à concessionária, recebem a mesma resposta: “há muita demanda”. O serviço prestado pela Equatorial Energia continua precário, afetando bairros urbanos e comunidades rurais. Agora, cabe aos parlamentares estaduais e municipais darem uma resposta clara à população: o que será feito diante desse descaso?
“Lula precisa encontrar soluções, não culpados”, diz Ciro
O senador Ciro Nogueira usou suas redes sociais para criticar a gestão do presidente Lula e cobrar soluções para o que chama de desgoverno. Segundo Ciro, o país enfrenta uma economia instável, programas que não funcionam e uma crescente onda de insegurança. Para o senador, o governo federal precisa agir com eficiência, em vez de buscar culpados para os problemas que afetam a população.