Elmano fala sobre futuro eleitoral e diz sobre governo: "muito tímido"

Em entrevista ao Portal Encarando, o senador Elmano Férrer (Podemos), falou sobre alguns pontos da administração de Wellington Dias (PT), nesses primeiros meses de governo, e comentou sobre o seu futuro político.

Segundo o senador, o estado passa por um momento delicado e necessita com urgência da execução de um plano estratégico efetivo, que deveria ter sido implantado pelo próprio Wellington. Elmano ainda disse que as ações realizadas pelo governo, até o momento, surtiram pouco ou nenhum efeito, por serem “muito tímidas”.

“No caso do Piauí, iniciamos o 4° mandato do governador Wellington Dias. Significa que tudo que se precisa implementar de mudança na gestão, diminuindo a máquina e racionalizando os gastos, já poderiam e deveriam ter sido implantadas pelo próprio Wellington. E, se o fez, foi muito tímido. Agora enviou um projeto de reforma do Estado. Vamos aguardar. Torço para que a gestão dele melhore e promova o bem-estar do povo”, disse o senador.

Ao ser questionado sobre suas pretensões políticas e uma possível candidatura para concorrer à Prefeitura de Teresina, o parlamentar não quis dar detalhes, mas não negou a possibilidade de concorrer ao pleito em 2020. “Estamos como senador, nesse momento e vou continuar trabalhando para honrar os votos que recebi da população”.

O senador ainda falou sobre sua relação com o presidente da República, Jair Bolsonaro.

“Estive com o presidente durante a campanha e em alguns eventos após a sua posse. Acredito que esse momento inicial é de organização. Sei que ele, como me garantiu, será sensível a nossos pleitos”, afirmou Elmano.

Com uma relação ‘amigável’ junto ao presidente, especulou-se uma possível saída de Elmano do Podemos para filiar-se ao Partido Social Liberal (PSL), no entanto, o parlamentar negou a informação, destacando que atualmente vem trabalhando na expansão do partido. E apesar de não confirmar seus planos para o pleito municipal, é visível seus esforços para a formação de uma chapa forte e que possa dar representatividade à sigla no interior do estado.

“Não irei para o PSL. Estou como presidente estadual do Podemos e trabalhando na expansão do partido. Iniciamos o processo de interiorização e filiação de lideranças, especialmente no Piauí”.