Líder do MDB na Alepi diz sobre prisão de Temer: "Todos estão sujeitos"

As prisões do ex-presidente Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco, ambos do MDB, realizada pela Força-tarefa da Lava Jato no Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (21), foram repercutidas na Assembleia Legislativa.

Ao serem questionados, a maioria dos deputados emedebistas preferiram não comentar o caso. João Madson, líder do partido na Alepi, disse não ter muitas informações sobre o teor das investigações que culminaram na prisão, mas considerou o fato como “normal”.

“Eu considero como um fato normal. Todos estão sujeitos a isso. Agora temos que saber quais são os delitos que ele cometeu. Não adianta afalar, se a gente não tem um embasamento jurídico”, disse João Mádson.

Já o presidente da Assembleia, Themístocles Filho (MDB), ao ser questionado sobre o tema, preferiu não se pronunciar.

A vice-governadora, Regina Sousa (PT), que esteve em uma solenidade na Alepi, afirmou que o momento já era esperado.

“Era esperada a medida que ele perdeu o foro privilegiado, já que ele tem um processo em andamento e com muitas provas. Então eu acho que ele vai se complicar, e é importante que que seja apurado todos os crimes que ele tenha cometido. Eu sou contra a prisão sem provas, como foi a do Lula, mas no dia que mostrarem provas contra o Lula, que digo, tem que pagar”, disse Regina Sousa.