Com déficit de R$ 500 mil, Hospital Infantil precisa de reforma urgente, avaliam deputados após vistoria

A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), realizou uma vistoria na manhã desta segunda-feira (01), no Hospital Infantil Lucídio Portela. Na oportunidade, os parlamentares constataram problemas estruturais, além de financeiros.

Durante a visita, a presidente da Comissão, deputada Teresa Britto, apontou que faltam 19 medicamentos no hospital, além disso, frisou a questão da climatização no local, que é um problema que se estende desde o ano de 2016.

Foto: Reprodução/Instagram

“Os pacientes estão mal acomodados e as enfermarias não são climatizadas, isso porque o hospital não é adequado aos padrões do Ministério da Saúde. Esse problema se arrasta desde 2016. Há uma deficiência de medicamentos, 19 estão em falta. Ainda durante a visita a comissão se deparou enfermarias sem banheiro e com problemas na instalação elétrica. O hospital precisa de uma reforma urgente e se há recursos para isso, porque a obra ainda não aconteceu?”, questionou a deputada.

O deputado Gustavo Neiva (PSB), que também esteve presente na vistoria falou sobre a questão das dificuldades que a unidade de saúde vem enfrentando, ele destacou um déficit mensal de R$ 500 mil, o que prejudica o atendimento eficaz aos pacientes. “A estrutura desse prédio é muito antiga e precisa urgentemente de uma intervenção. Há um déficit mensal de R$ 500 mil e se não corrigir esse problema, esse valor vai se acumulando até chegar uma hora que vai entrar em colapso”, alertou Gustavo Neiva.

Foto: Reprodução/Instagram

De acordo Vinícios Pontes, diretor do hospital, há a previsão da liberação de uma emenda destinada pelo senador Ciro Nogueira, estipulada em R$ 6 milhões, entretanto, a burocracia emperra o processo.

“O valor da emenda já se encontra na conta do hospital, mas para a execução da reformam é necessário a realização do processo de licitação. Em relação ai déficit, o governo do Estado está em alerta e tem mostrado interesse em resolver essa questão”, falou o diretor.