'Vingança pessoal', diz delegado Luccy Keiko após ser denunciado por organização criminosa

Delegado Geral da Polícia Civil do Piauí, Luccy Keiko, comentou a denúncia realizada pelo Ministério Público do Estado (MP-PI), sobre seu possível envolvimento no caso de grilagens de terras no Piauí.

De acordo com a denúncia os delegados, Luccy Keiko e Eduardo Ferreira agiram para afastar o delegado de Luís Correia, Maikon Kaestner, responsável pelas investigações, para proteger os empresários Luis Nunes Neto, genro do prefeito de Parnaíba, Mão Santa, Francisco Araújo, sogro do secretário de Fazenda, Rafael Fonteles e o advogado Apoena Machado. Para o órgão, a ação realizada pelos denunciados foi concatenada e dirigida ao propósito comum de estancar as investigações e “nitidamente de organização criminosa”.

Em entrevista concedida ao Portal Encarando, o chefe da Polícia Civil, informou que se surpreendeu com a notícia e afirmou que foi vítima de uma “vingança pessoal”, pelo fato do Sindicato dos Delegados da Polícia Civil do Piauí (Sindepol), ter denunciado ao Conselho Nacional do Ministério Público o promotor de Luís Correia, Galeno Aristóteles Coelho.

“Recebemos essa denúncia com muita estranheza, essa denúncia por organização criminosa, inclusive, envolvendo pessoas que não temos a mínima relação ou contato. Nós tentamos entender porque fomos inseridos em uma denúncia tão grave e só chegamos a conclusão de que é uma vingança pessoal, por nosso sindicato ter denunciado ao Conselho Nacional do Ministério Público o promotor de Luis Correia pelo crime de abuso de autoridade”.

Assista o na íntegra o pronunciamento do delegado.