Gilberto Albuquerque visita HU e trata sobre transferência de leitos de UTI para atendimento a pacientes com covid

A equipe da Fundação Municipal de Saúde (FMS) esteve nesta quarta-feira (13/01) em visita às instalações do Hospital Universitário (HU), vinculado à Universidade Federal do Piauí. Os órgãos estão firmando uma parceria para a implementação de 20 leitos de UTI no hospital, que serão exclusivos para atendimento de pacientes com Covid-19.

A parceria faz parte do projeto de reorganização do leitos Covid-19 na capital, de forma a dar celeridade ao atendimento, com melhor aproveitamento de estruturas físicas de excelência que estavam subaproveitadas. “O HU tem um potencial muito grande para ampliar sua prestação de serviço ao SUS, seja em quantidade e principalmente em qualidade, em alta complexidade”, comenta o presidente da FMS, Gilberto Albuquerque.

Os leitos de UTI serão transferidos do Hospital de Campanha João Claudino, anexo ao HUT – uma estrutura temporária, portanto com menos recursos – que será desativada. O presidente da FMS explica que Teresina não passará por uma diminuição de leitos: eles serão apenas realocados entre os hospitais. “Asseguraremos aos pacientes que, em havendo necessidade, o HU terá leitos disponíveis de uti de primeiro mundo, uma qualidade excepcional da equipe, apoio de equipamento para exames, o que melhora muito a qualidade da assistência aos pacientes que precisarem de um leito de uti aqui em Teresina”, ressalta ele.

O superintendente do HU, Paulo Márcio, frisou a importância da parceria, que marca um amadurecimento na relação entre as duas instituições. “Nós integramos a rede de serviços de saúde de Teresina, que é gerida pela FMS, ou seja, ela é a ordenadora de despesas, é quem transfere os recursos para os hospitais. Assim, o Gilberto nos convocou para abraçar mais essa rede em uma parceria cujo objetivo final é salvar vidas e cuidar de gente”, declarou.

Leitos clínicos

Dentro do projeto de reorganização de leitos Covid-19 em Teresina, está prevista também a transferência dos leitos clínicos do Hospital de Campanha Pedro Balzi para outras unidades da rede, como os Hospitais Mariano Castelo Branco e Monte Castelo, cujo atendimento será ampliado. A decisão foi tomada em reunião entre a presidência da FMS e o Centro de Operações em Emergências (COE) municipal, após análise da situação da doença em Teresina. “O que observamos é que algumas unidades estão com uma ocupação muito baixa, então o entendimento da presidência e do COE é que é possível fazer essa reorganização sem prejuízo para a cidade de Teresina e sem diminuição do número de leitos. Teremos o ganho de manter os pacientes nas unidades que já possuímos, sem a necessidade de manter por muito tempo unidades que são provisórias”, explica o infectologista Walfrido Salmito, médico do COE.