Jornalista Arimatéia Azevedo é preso pelo Greco por extorsão

Na manhã desta sexta-feira (12) o jornalista e proprietário do Portal AZ, Arimatéia Azevedo, foi preso pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), em sua residência, na cidade de Teresina.

O jornalista estava sendo investigado por extorsão a um médico. Um professor da Uespi identificado como Francisco Barreto, ligado a Arimatéia, também foi preso na operação, como coautor do crime.

“Durante as investigações foram constatados indícios de crime de extorsão, por parte do jornalista contra um profissional liberal. Na ocasião, um professor de história da Uespi teria, a mando do jornalista, se dirigido até o encontro da vitima e recebido a quantia de R$ 20 mil reais para que fossem cessadas as publicações sobre sua pessoa no portal de notícias”, informou o delegado Laércio Evangelista, do Greco.

O mandado de prisão foi expedido pelo Tribunal de Justiça do Estado do Piauí (TJ-PI).

Veja nota da Polícia Civil

Polícia Civil do Estado do Piauí deflagrou operação na manhã desta sexta-feira, 12 de junho, e efetuou a prisão de duas pessoas em Teresina. Foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva em desfavor de um jornalista e um professor universitário. Um dos presos está sendo investigado pelo cometimento de crime de extorsão, na forma qualificada, praticado contra um profissional liberal em Teresina. O segundo preso se trata de um professor universitário que prestou auxílio ao jornalista na prática delitiva, agindo como coautor, segundo apontam as investigações. 

A operação foi desencadeada pelo Grupo de Repressão ao Crime Organizado, Greco. De acordo com o coordenador do Greco, delegado Tales Gomes, a polícia civil também cumpriu mandados de busca e apreensão nos endereços residenciais dos investigados e no portal de notícias de propriedade de um dos presos. 

A empresa de um dos alvos também esta sendo investigada por receber pagamentos  indevidos do Estado do Piauí sem possuir regularidade fiscal,  usando, para tanto, documentos fabricados. Essa última investigação está a cargo da Delegacia de Combate à Corrupção – DECCOR.