Foi assim que se colocou o presidente Bolsonaro com a nova crise que se instalou entre o Parlamento e o Executivo. O presidente se posicionou com a situação que o seu governo enfrenta no Congresso e disse: “Eles querem me tratar como uma rainha, querem ministérios tipo Minas e Energia. Mas porque não me pedem a pasta da Damares?”, ironizou o capitão se referindo ao ministério da Mulher e Direitos Humanos, onde a moeda é só comportamento, com pouco poderio financeiro e político.

W. Dias leva apenas o voto do suplente Landim para a Previdência

Os governadores, principlamente do Nordeste estão trabalhando para que, esta semana, estados e municípios voltem a ser incluídos na reforma, pois desta forma os entes da federação não precisarão se preocupar com reformas próprias. Os governadores apostam em 70 votos em apoio deles na reforma. Já alguns observadores acham que essa conta não fecha. No Piauí, o governador só direciona o voto do suplente em exercício, Paes Landim que, já disse votar com o Índio . O companheiro Assis Carvalho e a primeira dama, Rejane Dias, já declararam votos contrários à reforma seguindo o partido. O restante dos parlamentares se dizem “independentes”.

Robert vereador

O ex-deputado estadual, Robert Rios, sabido como ele é, já percebeu que tem uns metidos a espertos, leia-se Jeová Alencar, dando injeção em Roney Lustosa, para convencer o deputado batedor a ser candidato a prefeito de Teresina para abrir a caixa de ferramenta contra a administração tucana. Rios tem dito aos amigos que, quando Jeová (e uma meia dúzia de bestas que batem palmas pra ele) vinha com o caju, ele já torrava as castanhas. Fontes políticas acenam que a candidatura mais certa para Robert será a de vereador para garantir uma tribuna critica para concorrer com WD ao senado. O ex-deputado não descarta a majoritária, mas não para ser usado pelos bestas com caminhado de sabido.

No silêncio, Wilsão vai ficando sozinho

O ex- governador, Wilson Martins, que diga-se de passagem, cometeu erros políticos, mas teve a melhor gestão à frente do estado nos últimos 20 anos, tem ficado isolado com o esvaziamento político de seu grupo. Primeiro o ex-governador perdeu Wilson Brandão, o mais prestigiado secretário de governo do estado. Depois o sobrinho, Rodrigo Martins e, agora Átila Lira, seu super secretário de Educação que se aproxima do Índio e pode deixar o PSB. Segundo Wilson, Lira nunca lhe comunicou a intenção de mudança de partido, muito menos de corrente política.

Pablo roe o osso, mas não larga a genérica hospitalar

O deputado Pablo Santos (MDB) que comanda a esvaziada Fundação Hospitalar, vai roer o osso mas não larga as beiradas. Mesmo sem comandar os principais hospitais do Piauí, ele empregou uma ruma de gente no HGV, único hospital de responsabilidade do parlamentar. Dizem que na folha de pagamento do hospital até vaqueiro tem. O emedebista pode receber um alento do governo. O Hospital Regional de Picos, sua terra, terá a direção de um “ técnico” indicado pela deputada federal, Marina Santos, prima de Pablo. Pelo menos esse estará em família.