Você acredita em Deus? Quero começar logo falando de Deus, para abrir os caminhos dessa matéria, que vou avisando logo, é uma história trise. Suicídio. Com um “S” bem grande, pois, desculpa jornalistas, eu vou falar de suicídio SIM.

Um mulher caiu da ponte Juscelino Kubitschek no final da tarde dessa quinta-feira (13), localizada no bairro Jóquei, em Teresina. Tudo filmado por um rapaz que eu chamo de “anjo”.

O anjo fez um vídeo que viralizou nas redes sociais de uma mulher caindo da ponte durante o por do sol. Se você assistir o vídeo, note, que o rapaz tenta dar um apoio emocional momentos antes de ela se jogar lá de cima, dentro do limbo do Rio Poty.

Só pode ser o demônio agindo na face da terra, o fato da pessoa atentar contra própria vida. Olha a coincidência. A mulher se joga em cima de um pentagrama invertido e o número da besta embaixo. Veja na foto:

Consegue enxergar os “6”?

Arrepiou? O anjo, enviado por Deus, em seu papel de protetor, fez todas as perguntas para a jovem moça. Ele tentou de todas as formas para que nossa história triste, tivesse um final feliz.

“Você pode cair. Cuidado, sua vida é muito importante. Vamos sair daí. Você quer me dar a mão para vir para cá? Você está passando por algum problema? Quer conversa? Vamos conversar vamos”, disse o anjo para a garota.

Nesse momento, o anjo estava falando e tentando se aproximar da garota. Quando ela levantou a mão, mandando ele se afastar.

O anjo se aproximou mais, foi quando a garota pulou da altura de um prédio, mergulhando no Limbo das águas do rio. Mas, antes de partir, o anjo pediu a Deus para cuidar da alma dela.

“Meu Deus. Oh Jesus tende misericórdia meu pai. Oh meu Deus, ela se jogou da ponte minha gente”, disse o anjo.

O que será que se passa na cabeça de uma pessoa nessa hora? Coisas do tipo, “quem é esse louco lá atrás que está me filmando?” ou “eu já causei a maior confusão na Ponte da Frei no horário do hush, então, tenho que pular mesmo

Não. Eu não sei o motivo da jovem garota cometer suicídio(escrevi o texto sem usar a palavra com S, entendeu?). O triste da história é perceber que, os motivos de uma pessoa fazer isso são sempre os mesmos.

Coisas do tipo “foi homem”, “desemprego”, “não posso me assumir gay” ou “minha família não presta”. Estes são os estereótipos dos casos mais recentes, onde os personagens principais não conseguem ter o apoio emocional a tempo. Vai Encarar?