O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou um grupo de aliados que não pretende mais polemizar com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
o recado que o parlamentar queria dar ao Palácio do Planalto foi dado. E se tratou de uma defesa à sua postura no julgamento sobre a prisão do deputado federal Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ).
Lira tem reafirmado que, em momento algum, trabalhou pela revogação da prisão, tanto é que os partidos do bloco do centrão liberaram as bancadas federais, justamente evitando orientar pela soltura.
Além disso, os aliados do deputado destacam a postura da bancada federal do PP, partido de Lira, que se dividiu em votos pela soltura, prisão e abstenção.
O entorno do parlamentar ressalta que ele não articulou em favor de nenhuma das posições por considerar que é uma discussão “interna corporis”.
E que, por isso, havia um acordo que o Palácio do Planalto não iria interferir na votação. Um acordo que, para aliados do parlamentar, não foi respeitado.
Eles lembram que a votação ocorreu em rito sumário, sem discussões, justamente para evitar bate-boca entre a esquerda e a direita.
Padilha rebateu nesta sexta-feira (12) as críticas que recebeu do presidente da Câmara dos Deputados, que o classificou como “desafeto” e “incompetente” na última quinta-feira (11).
“Eu não tenho qualquer tipo de rancor. Sobre rancor, a periferia da minha cidade diz que ‘mano, rancor é igual a tumor, envenena a raiz’”, disse o ministro em referência a trecho da música “AmarElo”, do rapper Emicida.
Fonte: CNN