O Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE), determinou a realização de uma auditoria na Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER), após o Ministério Público de Contas ingressar com uma representação contra Francisco Macêdo, diretor da maternidade e o secretário de Saúde do estado, Florentino Neto, por má gestão.

De acordo com o órgão, de 2015 a 2017 foi constatada elevação em 85% na despesa com prestadores de serviços. Além disso, o Ministério Público de Contas ainda reitera questões como crescimento do número de mortalidade infantil e os problemas estruturais na unidade hospitalar.

O relatório apresentado pela conselheira Waltânia Alvarenga apontou que a maternidade possui um défict mensal de cerca de R$ 1,3 milhão, ocasionado, principalmente, pelo grande número de funcionários.

“A causa provém principalmente da exorbitância de funcionários, que como supramencionado, recebem na rubrica de despesa ordinária, enquanto esse recurso deveria ser aplicado em despesas de funcionamento da instituição, terceirizados, limpeza e fornecedores de medicamentos, insumos e materiais diversos”, destaca o relatório.

Ainda de acordo com o documento, a maternidade acumula um débito com seus fornecedores, referentes ao mês de março 2018, de R$ 9.455.251,01 milhões.