Teve início nesta terça-feira (14), o segundo dia de greve dos cobradores e motoristas de ônibus em Teresina. Os trabalhadores reivindicam o pagamento de salários atrasados, assim como auxílio-alimentação, assistência à saúde e que seja assinada uma nova convenção coletiva.
O segundo dia do movimento grevista é marcado pelo fechamento de algumas vias na região do Centro da capital piauense, como no entorno da Praça da Bandeira.
Os trabalhadores do transporte coletivo colocaram um ônibus para impedir a circulação de outros veículos no local, inclusive impedindo a passagem dos transportes alternativos que foram cadastrados pela Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Strans), para compensar a falta dos ônibus regulares.
Os policiais do 1º Batalhão Polícia Militar (BPM), agentes da Strans e homens da Guarda Municipal de Teresina, acompanham o protesto da categoria. Por meio de nota, o SETUT comunicou que fez uma oferta de aumento de salário para o Sindicato dos Trabalhadores do Transporte de Teresina (Sintetro), que não aceitou a proposta.
Segundo a legislação, durante o movimento trabalhista, até 70% da frota pode ficar parada, havendo a obrigatoriedade de circulação de pelo menos 30%. No entanto, na segunda (13), 100% da frota estava parada.
A Superintendência de Transporte e Trânsito (Strans) informou, por meio de nota, informou que vai acionar o Ministério Público do Trabalho (MPT) para que o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sintetro) coloque 70% da frota durante os horários de pico e 30% no restante dos horários. Confira a nota completa do Setut no final da reportagem.