A família da adolescente Júlia Aparecida da Cunha Soares, de 13 anos, que morreu vítima de um atropelamento no dia 7 de abril deste ano no bairro Morros, zona Leste de Teresina, questionou o laudo do acidente, onde apontou que tanto o condutor do veículo quanto as vítimas contribuíram para a colisão. Lucas Eliel Lima Rocha estava a 72km/h em uma via de 60km/h e desatento, segundo a família.
Em entrevista ao Ronda Nacional, Patrícia Cunha, mãe de Júlia Aparecida, informou ainda que mesmo após 1 mês e 19 dias do acidente que tirou a vida da sua filha, ela nunca foi procurada ou recebeu assistência por parte do condutor. Para ela, Lucas Eliel Lima cometeu um crime e quer justiça pela vida da filha.
“Nunca mais na vida eu vou ser feliz, acabou com meu sorriso acabou com tudo. Então eu peço justiça, que ele pague pelo crime que cometeu porque ele acabou com uma vida de um ser humano. Em momento algum ele e ninguém da empresa me procurou. Pela minha filha eu vou até o fim. Independente do que der e vier. A morte dela não vai ficar impune”, desabafou a mãe.