Caso Rafael Soares: saiba quem são os envolvidos na morte do empresário

A Polícia Civil, através do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), divulgou como o latrocínio de Rafael Soares Sousa foi orquestrado e os envolvidos no crime, ocorrido no dia 26 de setembro na zona Sul de Teresina. Pelo menos dois acusados da morte do empresário foram presos, sendo um deles Maycon Araújo de Moura, vulgo "Sapão”, que teria planejado a execução de dentro da Cadeia Pública de Altos, onde estava detido desde o dia 22 de setembro.

O primeiro suspeito preso foi Geovane, vulgo “Cigano”, responsável por efetuar o disparo que matou o Rafael Soares. Ele alegou que seria menor de idade, mas a polícia descarta esta possibilidade e até a própria mãe contesta a idade. Os outros quatro envolvidos seguem foragidos. Eles são:

Leonardo, vulgo “Nanô”:  executor da ação junto Geovane no dia do crime

Vinícius, vulgo “Queijeiro”: forneceu o carro utilizado no latrocínio 

Edmundo: tentou vender o Ipad roubado de Rafael Soares 

Iasmim: responsável por realizar a filmagem do empresário para a quadrilha

Ainda há um quinto suspeito envolvido, identificado apenas como ‘Tropical’. Ele seria responsável por receber os carros roubados pelo grupo e os clonar, residente em São Luís, Maranhão.

O delegado Francisco Costa, o Baretta, coordenador do DHPP, Maycon Araújo teria repassado, de dentro da cadeia, todas as informações para os demais criminosos sobre Rafael Soares. Segundo a polícia, o grupo queria o caminhão, o dinheiro e o carro da vítima.

“Haviam duas pessoas, uma que abordou e foi exatamente quando a vítima tenta se afastar e quando ele vê que está em fuga, o motorista, que é exatamente o que se diz adolescente, efetua o disparo de dentro do carro. Quanto as informações de como era feita o apoio a logístico esta no ventre do caderno investigatório e no momento oportuno nós vamos esclarecer porque falta ainda ser presos alguns elementos da quadrilha”, destacou.

Conforme, Baretta a motivação do crime foi o patrimônio da vítima, pois os criminosos já sabiam que ele tinha um caminhão e havia toda uma organização para que pudesse ser levado os bens da vítima.