Caso Rafael Soares: homem que trabalhou com empresário ajudou os criminosos

O Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) identificou mais uma pessoa ligada à morte do empresário Rafael Soares Sousa, durante as investigações do caso. Pelo menos oito pessoas participaram do latrocínio e três já foram presas. 

O delegado Francisco Costa, o Baretta, coordenador do DHPP,  explicou que há um indivíduo que era próximo do empresário, onde até chegou a trabalhar para ele, que repassava informações privilegiadas para o grupo criminoso.

Segundo o delegado, a quadrilha obteve a informação de que Rafael Soares estaria com R$ 30 mil em uma mochila, mas os bandidos queriam também seu veículo Corolla e um caminhão que ele tinha. 

“Nós estamos investigando e no processo, todos os elementos levaram ao assalto que resultou na morte da vítima. Nós fizemos todo o encadeamento e então a gente chegou ao indivíduo que estava dando informações privilegiadas; a pessoa trabalhava com ele, com intermediação da venda de gado e essa pessoas sabia de informações dele. Eles tinham a informação de que Rafael estaria com R$ 30 mil na mochila no dia, mas eles queriam o carro mais o caminhão que ele tem. Essa pessoa trabalhava com ele, sabia dos passos dele, da movimentação”, disse o delegado.

O coordenador do DHPP pontuou ainda que o grupo já havia realizado outras investidas contra o empresário, mas sem sucesso. Ainda de acordo com o delegado, todas as provas estão sendo colhidas para encaminhar para o judiciário, onde todos os envolvidos devem responder pelo crime de latrocínio. 

“Eles fizeram duas investidas, mas não deu certo. Na terceira, quando eles foram abordar, Rafael Correu e Geovane atirou de dentro do carro. Eles conseguiram levar a mochila. Nós identificamos toda a associação criminosa, sendo direta e indiretamente nesse assalto. Estamos prendendo um a um e legitimando as provas, para quando formos encaminhar para o Poder Judiciário, tenha robustas para a denúncia. Esse fato tinha que ser esclarecido e esclarecemos. Uma investigação criminal qualificada, onde o delegado Danúbio Dias que está presidindo. Todos responderam pelo crime de latrocínio, a jusrisprudência é clara. Eles tinham a previsibilidade de acontecer o resultado morto”, finaliza Baretta.