Após a morte da pequena Débora Vitória Gomes Soares Batista, de 6 anos, ocorrida no último dia 11 durante uma tentativa de assalto no bairro Ilhotas, na zona Sul de Teresina, diversas histórias envolvendo pessoas ligadas a vítima e ao trágico caso, começaram a surgir. Entre elas, está uma suposta invasão ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT) com o intuito de matar o suspeito do crime.
A Polícia Militar negou o fato. De acordo com o major Wilton, comandante do 1° Batalhão, o que ocorreu foi que um familiar de Clemilson da Conceição Rodrigues conseguiu entrar no HUT e tentou levar um celular escondido para ele, que segue custodiado na unidade.
“Essa pessoa entrou e levou um celular para ele fazer uma ligação. Os agentes penitenciários perceberam e chamaram os policiais militares que prestam serviço no HUT. Pegaram o celular da moça e conduziram ela para os procedimentos cabíveis. Somente isso que aconteceu. Não houve invasão de HUT, não houve nada. Ela foi conduzida para os procedimentos junto a direção do hospital e junto a Polícia Civil”, disse.
Sobre o tenente B. Filho, apontado pela mãe Dayane Gomes como o responsável pelo tiro que vitimou sua filha, o coordenador do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o ‘Baretta’, explicou que a perícia tem o prazo de 10 dias para apresentar o resultado do exame de comparação microbalística, que irá apontar qual arma foi responsável por atingir a criança. O tenente negou em seu depoimento que estava embriagado no dia do crime e a acusação de Dayane.
“Eu tenho 10 dias para concluir o inquérito policial quando uma pessoa se encontra presa, em flagrante ou preventivamente. 30 dias se tiver solto. Do mesmo jeito o perito criminal tem 10 dias para expedir o laudo. E se porventura esse laudo tiver necessidade de outros exames, ele tem que justificar para pedir a prorrogação de prazo”, disse o delegado.