O desembargador Erivan Lopes, do Tribunal de Justiça do Piauí, negou habeas corpus e manteve a prisão preventiva do empresário Ítalo Freire Soares de Sá, preso em Teresina no âmbito da Operação Mandarim, acusado de integrar quadrilha envolvida com o tráfico de drogas.
Erivan Lopes analisou pedido impetrado na quinta-feira (24), no qual a defesa do empresário alegou que a prisão preventiva decretada pelo juiz Valdemir Ferreira Santos não tinha fundamentação.
“Nem mesmo individualizou as condutas dos investigados, decidindo, de forma genérica, desconsiderando as condições pessoais, mormente em relação ao paciente, que ostenta primariedade e bons antecedentes, jamais tendo se envolvido em qualquer evento delituoso, como faz prova a certidão negativa criminal, tratando-se, em verdade, de um empresário, pai de três filhos menores, e que trabalha licitamente para sustentar a família”, argumentou a defesa no habeas corpus.
Também foi pontuado no pedido de soltura que, durante as buscas realizadas em dois endereços vinculados ao empresário Ítalo Freire não houve flagrante e nada de ilícito foi encontrado, o que, segundo a defesa, afasta qualquer suspeita quanto ao seu envolvimento com o tráfico de drogas.