Adriamaria Moreira, irmã da professora, havia feito um pedido de justiça e que houvesse punição ao acusado. O julgamento iniciou às 8 horas da manhã.

“Ela iria fazer 59 anos no dia seguinte. No dia 7 de agosto de 2005, nos reunimos na casa dela perto do Verdão. Passamos a manhã com a tarde comemorando antecipadamente o aniversário dela. Ela morava com a filha única, o genro e duas crianças. Ali ele mostrou a arma de fogo que ele tinha e estava querendo vender. Só que de noite - todo mundo foi embora umas 17 horas - minha sobrinha me ligou dizendo que o marido tinha brigado com ela e tentado matar as crianças. Minha irmã foi apartar e pegou a arma dele para botar em outro lugar, mas não deu tempo e ele deu dois tiros na cabeça dela”, explicou. 

O crime, ocorrido antes da lei do feminicídio, se enquadrou no âmbito da violência doméstica com duas qualificadoras, sendo por motivo fútil e sem a vítima ter condições de defesa.