Em carta articulada por ex-presidentes do PSDB como um último apelo para que o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, não deixe o partido em direção ao PSD recebeu adesão não só de apoiadores de seu nome nas prévias da sigla, realizada em novembro, mas também de aliados do vencedor da disputa interna, o governador de São Paulo, João Doria, pré-candidato tucano à Presidência.
O documento foi enviado nesta manhã ao governador gaúcho. No texto, os tucanos dizem não admitir “a possibilidade de o perdermos, nesse momento crucial para a história do Brasil”. Leia a íntegra da carta abaixo.
Articulada por ex-presidentes tucanos, como o deputado Aécio Neves (MG), o senador Tasso Jereissati (CE) e o senador suplente José Aníbal (SP), a carta aberta foi assinada por aliados de Doria e lideranças tucanas que declaram apoio ao governador de São Paulo nas prévias do partido, como o presidente do PSDB paulista, Marco Vinholi, o deputado Carlos Sampaio (SP) e o senador José Serra (SP).
“O momento é de união em torno de um projeto que recoloque a Nação no caminho certo. A maioria dos brasileiros, cansada de tanto extremismo, está à espera do retorno à normalidade, e, nessa direção, de alguém que possa liderar uma campanha, ao mesmo tempo, empolgante, propositiva e viável”, afirmam os tucanos. “O movimento cresce, reuniremos as forças necessárias, a missão será dada, e, certamente, como de costume, vitoriosamente cumprida.”
Leite publicou em suas redes sociais sua resposta à carta. “Eu quero mudar o Brasil. E estou conversando com muitos que têm esse mesmo sentimento e vontade. Naturalmente, o PSDB é a conversa primeira e fundamental, já que é meu partido há mais de 20 anos”, disse o governador.
“Fico sensibilizado pela carta assinada por robusto conjunto de lideranças tucanas – todos os ex-presidentes, deputados, senadores e candidatos a importantes governos estaduais. A manifestação demonstra que o partido está alinhado com minhas preocupações com o país neste momento crucial de nossa história. E me permite continuar esse diálogo interno para ver como o PSDB pretende ser protagonista no processo nacional, junto com outras forças políticas do centro democrático.”
Fonte: CNN